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15/09/2006 - 18h48

Mercadante diz que dará direito de defesa a Serra sobre acusação de sanguessuga

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FELIPE NEVES
da Folha Online

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira que vai conceder ao seu adversário, o tucano José Serra, aquilo que o PSDB não deu a parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção: direito de defesa.

O senador faz referência à denúncia da revista "IstoÉ", que chega às bancas neste fim de semana e mostra acusações da família Vedoin, sócia da Planam, de que operava com o aval do Ministério da Saúde à época em que Serra era ministro.

A empresa é acusada de liderar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias que tem sido objeto de investigação da CPI dos Sanguessugas.

"Eu vou dar ao Serra aquilo que ele e seus aliados não deram a muitos dirigentes do PT e outras pessoas que viveram situações muito parecidas, às vezes não tão graves", afirmou Mercadante durante visita às cidades de Americana e Campinas.

O petista disse ainda que se mantém convicto de ir ao segundo turno independente de qualquer denúncia contra o tucano. Ele mencionou seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto e negou qualquer intenção de usar o episódio em sua campanha eleitoral.

"Eu acho que nós temos que tomar cuidado para não partidarizar questões dessa natureza. Temos de tratar com responsabilidade. Não é porque é meu adversário que vou tratar diferente de quando outros parlamentares estiveram envolvidos", disse o senador.

Na pesquisa Ibope divulgada ontem, Mercadante obteve um crescimento de cinco pontos percentuais chegando a 23% das intenções de voto. Mesmo assim, o candidato do PSDB ainda seria eleito no primeiro turno, com 47%.

Essa mesma pesquisa mostra que a maior parte do eleitorado do petista está na capital do Estado. Com relação a esse dado, Mercadante não poupou críticas ao tucano.

"Eu acho que quem conhece [Serra] não vota. Ele prometeu um monte de coisas e não cumpriu. Prometeu que iria governar até o final e renunciou. Assinou um documento e não honrou a palavra, nem a assinatura. Isso gera uma profunda insatisfação na população", afirmou Mercadante em referência à saída de Serra da Prefeitura de São Paulo para concorrer à vaga no Palácio dos Bandeirantes.

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