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19/09/2006
-
15h25
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal deve rastrear os dólares que supostamente seriam usados pelo PT para comprar um dossiê contra políticos do PSDB. O dinheiro --US$ 248 mil-- está seriado, o que torna possível identificar sua origem.
Segundo fontes da PF, o valor em real --R$ 1,168 milhão-- não poderá ser rastreado porque não há seqüência nas notas.
O rastreamento dos dólares deve ser rápido, pois a PF já pediu ajuda da polícia americana em outra operação para o mesmo procedimento e conseguiu agilidade no processo.
Os valores, num total de R$ 1,7 milhão, foram encontrados com Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal, e Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, na última sexta-feira.
Os dois estavam no hotel Ibis, em São Paulo, e aguardavam por um emissário do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, dono da Planam, que levaria um dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. O PT nega que o dinheiro seja do partido.
A PF também deve pedir as fitas de vídeo do hotel e a quebra dos sigilos telefônicos de Gedimar, Valdebran, Luiz Antônio e de seu tio, Paulo Roberto Dalcol Trevisan.
A pedido do empresário, o tio entregaria em São Paulo o documento a Valdebran e Gedimar. Os quatro envolvidos estão presos em Cuiabá (MT).
Depoimento
Em depoimento à Polícia Federal, Gedimar apontou "Freud" como a pessoa que repassou os recursos para a compra do dossiê.
Após a denúncia, o assessor pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy, pediu afastamento do cargo. Ele nega as acusações.
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PF deve rastrear dólares encontrados com suspeitos de comprar dossiê
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal deve rastrear os dólares que supostamente seriam usados pelo PT para comprar um dossiê contra políticos do PSDB. O dinheiro --US$ 248 mil-- está seriado, o que torna possível identificar sua origem.
Segundo fontes da PF, o valor em real --R$ 1,168 milhão-- não poderá ser rastreado porque não há seqüência nas notas.
O rastreamento dos dólares deve ser rápido, pois a PF já pediu ajuda da polícia americana em outra operação para o mesmo procedimento e conseguiu agilidade no processo.
Os valores, num total de R$ 1,7 milhão, foram encontrados com Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal, e Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, na última sexta-feira.
Os dois estavam no hotel Ibis, em São Paulo, e aguardavam por um emissário do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, dono da Planam, que levaria um dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. O PT nega que o dinheiro seja do partido.
A PF também deve pedir as fitas de vídeo do hotel e a quebra dos sigilos telefônicos de Gedimar, Valdebran, Luiz Antônio e de seu tio, Paulo Roberto Dalcol Trevisan.
A pedido do empresário, o tio entregaria em São Paulo o documento a Valdebran e Gedimar. Os quatro envolvidos estão presos em Cuiabá (MT).
Depoimento
Em depoimento à Polícia Federal, Gedimar apontou "Freud" como a pessoa que repassou os recursos para a compra do dossiê.
Após a denúncia, o assessor pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy, pediu afastamento do cargo. Ele nega as acusações.
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