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22/09/2006 - 21h43

Mercadante pede punição "dos dois lados" na TV; Quércia perde tempo

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JAMES CIMINO
da Folha Online

Apesar de ter demitido seu coordenador de campanha, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, pediu licença ao telespectador do horário eleitoral desta noite para falar daquilo que chama de "momento grave e importante" da política do país.

O petista afirmou que "jamais compactuaria" com a compra do dossiê, pois em toda sua história política não nem sequer um desvio de conduta. "Quero ser governador, mas não a qualquer preço, principalmente se isso comprometer meu futuro e meu passado", enfatizou Mercadante.

O candidato foi duro nas críticas a seus correligionário e disse não aceitar que "algumas pessoas do PT" tenham se envolvido em baixaria. "Eu e o presidente Lula defendemos a punição de todos os culpados dos dois lados", defendeu.

O senador completou o discurso fazendo duras críticas ao PSDB: "Não é atacando o presidente Lula que vão ocultar 12 anos de incompetência na segurança pública, pois se é grave a compra de um dossiê, é igualmente grave a máfia das ambulâncias."

Já José Serra, pivô do escândalo e líder nas pesquisas de intenção de voto, permaneceu com sua postura de não dar vazão ao bate-boca. Apresentou propostas para a segurança e disse que quer "endurecer contra quem é do mal, porque quem é do bem tem direito de trabalhar e viver em paz".

Apenas no fim da emissão, seu narrador citou o escândalo do dossiê, dizendo que isso é por conta de seu desempenho nas pesquisas.

Logo depois, Orestes Quércia era punido por ofender o PSDB sobre investimentos feitos pelo partido na CDHU. Com o tempo restante atacou PT e PSDB, dizendo que a eleição está "contaminada pela guerra suja" entre os dois partidos.

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