Publicidade
Publicidade
25/09/2006
-
23h01
FRANCISCO FIGUEIREDO
da Agência Folha
A Procuradoria Geral Eleitoral protocolou ontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) parecer que pede o indeferimento do registro de candidatura da senadora Roseana Sarney (PFL), que concorre ao governo do Maranhão. O motivo é a falta dos valores dos bens da candidata na declaração entregue à Justiça. "A declaração sem o valor dos bens, somente com a simples relação deles, é insuficiente", argumenta o pedido, assinado pela procuradora da República Fátima Aparecida de Souza Borghi.
Roseana deixou de indicar o valor de 14 dos 15 itens que incluiu em sua declaração. Com exceção de um fundo de previdência privada em que declara possuir R$ 143 mil, os outros bens aparecem nos registros do tribunal como se valessem R$ 0,00.
Em 1998, quando foi reeleita para o governo do Maranhão, Roseana declarou possuir cotas de capital da empresa Lunus. Em 2002, a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão na sede da empresa. A apreensão redundou na retirada da pré-candidatura de Roseana à Presidência.
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão já se manifestou contrário ao cancelamento da candidatura da pefelista, o que motivou a coligação do candidato ao governo Edson Vidigal (PSB) a entrar com recurso no TSE. Após receber o parecer, o tribunal analisará o recurso.
Para o advogado de Roseana, Vinícius César de Berrêdo Martins, a indicação dos valores não é necessária. "Eu estava preparado para informar, mas, como a Justiça não determinou que isso fosse sanado, ficou assim mesmo", disse. Martins avalia que não há motivo para tornar a candidata inelegível.
Leia mais
No Maranhão, cai diferença, mas Roseana ainda vence no 1º turno
Representação acusa Roseana Sarney de fazer coligação ilegal com PSL
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
TSE recebe parecer para indeferir candidatura de Roseana Sarney
Publicidade
da Agência Folha
A Procuradoria Geral Eleitoral protocolou ontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) parecer que pede o indeferimento do registro de candidatura da senadora Roseana Sarney (PFL), que concorre ao governo do Maranhão. O motivo é a falta dos valores dos bens da candidata na declaração entregue à Justiça. "A declaração sem o valor dos bens, somente com a simples relação deles, é insuficiente", argumenta o pedido, assinado pela procuradora da República Fátima Aparecida de Souza Borghi.
Roseana deixou de indicar o valor de 14 dos 15 itens que incluiu em sua declaração. Com exceção de um fundo de previdência privada em que declara possuir R$ 143 mil, os outros bens aparecem nos registros do tribunal como se valessem R$ 0,00.
Em 1998, quando foi reeleita para o governo do Maranhão, Roseana declarou possuir cotas de capital da empresa Lunus. Em 2002, a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão na sede da empresa. A apreensão redundou na retirada da pré-candidatura de Roseana à Presidência.
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão já se manifestou contrário ao cancelamento da candidatura da pefelista, o que motivou a coligação do candidato ao governo Edson Vidigal (PSB) a entrar com recurso no TSE. Após receber o parecer, o tribunal analisará o recurso.
Para o advogado de Roseana, Vinícius César de Berrêdo Martins, a indicação dos valores não é necessária. "Eu estava preparado para informar, mas, como a Justiça não determinou que isso fosse sanado, ficou assim mesmo", disse. Martins avalia que não há motivo para tornar a candidata inelegível.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice