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04/10/2006
-
20h25
CRISTINA CHARÃO
da Folha Online
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira que não vai retirar o apoio à candidata do PPS ao governo do Rio de Janeiro, Denise Frossard. "Eu continuo apoiando a Denise", disse.
Depois da declaração de apoio de Anthony Garotinho (PMDB) a Alckmin, a candidata do PPS ao governo do Rio de Janeiro, Denise Frossard, disse ter retirado seu apoio a Alckmin e declarou que anulará seu voto no segundo turno. O prefeito do Rio César Maia (PFL) também fez duras críticas à aproximação de Garotinho a campanha do PSDB.
Alckmin tentou ainda explicar a decisão de Denise e disse que o episódio é fruto das questões políticas regionais.
O tucano voltou a minimizar também a importância da polêmica gerada pela declaração de apoio de Garotinho a sua candidatura e se limitou a agradecer às declarações de voto. "Apoio se agradece. Só tenho um compromisso, e é com o povo", disse.
Palanque
Alckmin afirmou que não fará nenhum comício neste segundo turno e que, portanto, não haverá palanques para dividir com quem quer que seja. "Segundo turno não tem palanque, segundo turno é na televisão", afirmou.
O tucano também se esquivou de responder sobre prejuízos à sua campanha em função do apoio recebido de figuras polêmicas. Durante o dia, Alckmin se encontrou com o governador reeleito de Rondônia Ivo Cassol (PPS). Cassol é investigado por denúncias de corrupção em seu primeiro mandato.
Alckmin, no entanto, não se abalou com as acusações. "Denúncia apura-se e pune-se, qual o problema disso?", questionou.
Aécio x Serra
Alckmin estava acompanhado dos governadores eleitos pelo PSDB José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais). Os dois disseram que irão se empenhar no diálogo com as lideranças locais para melhorar o desempenho do presidenciável tucano em seus Estados. "Somos soldados de uma só cruzada", disse Aécio.
O governador mineiro minimizou o fato de, mesmo tendo recebido 70% dos votos em seu Estado, Alckmin ter perdido a eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas.
"Não tenho dúvidas que os tucanos se consideram os grandes vitoriosos em Minas", comentou.
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da Folha Online
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira que não vai retirar o apoio à candidata do PPS ao governo do Rio de Janeiro, Denise Frossard. "Eu continuo apoiando a Denise", disse.
Depois da declaração de apoio de Anthony Garotinho (PMDB) a Alckmin, a candidata do PPS ao governo do Rio de Janeiro, Denise Frossard, disse ter retirado seu apoio a Alckmin e declarou que anulará seu voto no segundo turno. O prefeito do Rio César Maia (PFL) também fez duras críticas à aproximação de Garotinho a campanha do PSDB.
Alckmin tentou ainda explicar a decisão de Denise e disse que o episódio é fruto das questões políticas regionais.
O tucano voltou a minimizar também a importância da polêmica gerada pela declaração de apoio de Garotinho a sua candidatura e se limitou a agradecer às declarações de voto. "Apoio se agradece. Só tenho um compromisso, e é com o povo", disse.
Palanque
Alckmin afirmou que não fará nenhum comício neste segundo turno e que, portanto, não haverá palanques para dividir com quem quer que seja. "Segundo turno não tem palanque, segundo turno é na televisão", afirmou.
O tucano também se esquivou de responder sobre prejuízos à sua campanha em função do apoio recebido de figuras polêmicas. Durante o dia, Alckmin se encontrou com o governador reeleito de Rondônia Ivo Cassol (PPS). Cassol é investigado por denúncias de corrupção em seu primeiro mandato.
Alckmin, no entanto, não se abalou com as acusações. "Denúncia apura-se e pune-se, qual o problema disso?", questionou.
Aécio x Serra
Alckmin estava acompanhado dos governadores eleitos pelo PSDB José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais). Os dois disseram que irão se empenhar no diálogo com as lideranças locais para melhorar o desempenho do presidenciável tucano em seus Estados. "Somos soldados de uma só cruzada", disse Aécio.
O governador mineiro minimizou o fato de, mesmo tendo recebido 70% dos votos em seu Estado, Alckmin ter perdido a eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas.
"Não tenho dúvidas que os tucanos se consideram os grandes vitoriosos em Minas", comentou.
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