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06/10/2006
-
18h01
FELIPE NEVES
da Folha Online
A Executiva nacional do PT decidiu nesta sexta-feira pela expulsão de quatro envolvidos no chamado "dossiêgate": Oswaldo Bargas, Jorge Lorenzetti, Hamilton Lacerda e Expedito Veloso. O partido também decidiu por colocar Marco Aurélio Garcia na presidência, após o pedido de licença do cargo encaminhado hoje por Ricardo Berzoini.
Valdebran Padilha, detido em São Paulo com R$ 1,7 milhão que seria utilizado para a compra do dossiê, já havia sido suspenso pelo PT de Cuiabá (MT).
"Os filiados que assim agiram [no episódio do dossiê] colocaram-se, na prática, fora do partido. E, por decisão da Executiva nacional, estão politicamente expulsos do PT", disse Marco Aurélio.
Lorenzetti e Lacerda haviam encaminhado antes da reunião da Executiva seus pedidos de desfiliação do partido.
Lacerda era coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. A Polícia Federal acredita que ele tenha sido o responsável por levar os R$ 1,7 milhão que seriam usados para a compra do dossiê ao hotel onde estavam Valdebran Padilha e Gedimar Passos --advogado e ex-policial federal.
Já Lorenzetti coordenava o "núcleo de informações" da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. Teria sido ele quem negociou com o empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planan e um dos chefes da máfia dos sanguessugas, a entrega do dossiê. Em depoimento à PF, Lorenzetti afirmou que prometeu auxílio jurídico a Vedoin.
Bargas foi secretário no Ministério do Trabalho durante a gestão Berzoini e ocupava o cargo de coordenador de programa de governo da campanha do PT à Presidência. Procurou a imprensa para oferecer o dossiê.
O ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso foi acusado de envolvimento com o caso após Valdebran ter dito que havia recebido parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito". Ele teria participado da operação de montagem e divulgação do documento.
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PT expulsa envolvidos em "dossiêgate"; Marco Aurélio assume presidência
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da Folha Online
A Executiva nacional do PT decidiu nesta sexta-feira pela expulsão de quatro envolvidos no chamado "dossiêgate": Oswaldo Bargas, Jorge Lorenzetti, Hamilton Lacerda e Expedito Veloso. O partido também decidiu por colocar Marco Aurélio Garcia na presidência, após o pedido de licença do cargo encaminhado hoje por Ricardo Berzoini.
Valdebran Padilha, detido em São Paulo com R$ 1,7 milhão que seria utilizado para a compra do dossiê, já havia sido suspenso pelo PT de Cuiabá (MT).
"Os filiados que assim agiram [no episódio do dossiê] colocaram-se, na prática, fora do partido. E, por decisão da Executiva nacional, estão politicamente expulsos do PT", disse Marco Aurélio.
Lorenzetti e Lacerda haviam encaminhado antes da reunião da Executiva seus pedidos de desfiliação do partido.
Lacerda era coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. A Polícia Federal acredita que ele tenha sido o responsável por levar os R$ 1,7 milhão que seriam usados para a compra do dossiê ao hotel onde estavam Valdebran Padilha e Gedimar Passos --advogado e ex-policial federal.
Já Lorenzetti coordenava o "núcleo de informações" da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. Teria sido ele quem negociou com o empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planan e um dos chefes da máfia dos sanguessugas, a entrega do dossiê. Em depoimento à PF, Lorenzetti afirmou que prometeu auxílio jurídico a Vedoin.
Bargas foi secretário no Ministério do Trabalho durante a gestão Berzoini e ocupava o cargo de coordenador de programa de governo da campanha do PT à Presidência. Procurou a imprensa para oferecer o dossiê.
O ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso foi acusado de envolvimento com o caso após Valdebran ter dito que havia recebido parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito". Ele teria participado da operação de montagem e divulgação do documento.
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