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12/10/2006
-
21h32
JAMES CIMINO
da Folha Online
Na primeira propaganda eleitoral gratuita do segundo turno em horário nobre, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu o programa destacando as diferenças entre ele e seu adversário, Geraldo Alckmin (PSDB).
O tucano repetiu praticamente todo o programa exibido à tarde, em que afirmou que irá "continuar o Bolsa Família, ampliar o Bolsa Família, melhorar o Bolsa Família".
Lula, que havia "requentado" sua participação no debate da Band, voltou à noite dizendo que "começamos uma nova etapa nessa eleição" e que precisa "mais do que nunca de seu apoio para dar continuidade ao projeto de transformação do Brasil."
Alckmin novamente afirmou ser "inimigo dos impostos altos" e que "o Brasil dos escândalos, do imposto alto e do governo de um partido só é coisa do passado."
Apesar de ressuscitar o "Lulinha paz e amor", o petista acusou o PSDB de ter "sempre trabalhado para uma pequena elite" e de fazer uma "campanha de ódio" que "divide o país". Além disso, afirmou que "eles" [o PSDB] ocultaram escândalos e abafaram CPIs, enquanto "nós [o PT] investigamos" mesmo que isso significasse "cortar a própria carne" e mesmo que implicasse na exposição de seu governo à "críticas oportunistas".
Logo depois, justificou sua ausência nos debates do primeiro turno para evitar "a baixaria", mas admitiu ter se equivocado.
O programa de Alckmin exibiu imagens dele no debate perguntando ao candidato do PT sobre o dinheiro do dossiê, sobre a afirmação do presidente acerca da "saúde pública quase perfeita" e repetiu sua proposta de venda do avião presidencial para construir cinco hospitais. Também falou de estar no segundo turno com fé e esperança redobrados.
Enquanto Alckmin repetia o programa exibido a tarde, Lula não poupava comparações entre seu governo e os oito anos do governo FHC. Em seguida, inverteu a tática do primeiro turno, em que aparecia dando apoio a seus correligionários nos Estados.
Mostrou o apoio de Jaques Wagner (PT-BA) a Sérgio Cabral (PMDB-RJ); de Cid Gomes (PSB-CE) ao candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, senador Marcelo Crivella. Também exibiu dados de investimentos em Estados em que perdeu para Alckmin, como São Paulo e Rio Grande do Sul, além daqueles em que venceu.
Marketing do medo
Ao fim do programa petista, surgia a exibição de duas reportagens de jornal. Uma delas dizia que Lula investirá na segurança pública e que isso "é certo", enquanto a segunda apontava um declaração de Alckmin dizendo que combaterá o crime organizado e que isso "é duvidoso". Ato contínuo, pedia ao eleitor para "não trocar o certo pelo duvidoso".
Outro destaque foram os jingles. O PT usou a Nona sinfonia de Beethoven de fundo na primeira parte do programa e depois de forró que dizia, entre outras coisas, "deixa o homem trabalhar" e "a gente não tem porque mudar".
O PSDB, que também usou forró como tema musical, ressaltou a idéia de que quem votou em Alckmin no primeiro turno foi porque viu que ele "é gente boa", "joga limpo", "manda bem" e "sabe cuidar de gente".
Por fim, o tucano fez uma homenagem ao Dia da Criança, para quem "temos de mudar o Brasil" e por quem "temos de trabalhar".
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Na primeira propaganda eleitoral gratuita do segundo turno em horário nobre, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu o programa destacando as diferenças entre ele e seu adversário, Geraldo Alckmin (PSDB).
O tucano repetiu praticamente todo o programa exibido à tarde, em que afirmou que irá "continuar o Bolsa Família, ampliar o Bolsa Família, melhorar o Bolsa Família".
Lula, que havia "requentado" sua participação no debate da Band, voltou à noite dizendo que "começamos uma nova etapa nessa eleição" e que precisa "mais do que nunca de seu apoio para dar continuidade ao projeto de transformação do Brasil."
Alckmin novamente afirmou ser "inimigo dos impostos altos" e que "o Brasil dos escândalos, do imposto alto e do governo de um partido só é coisa do passado."
Apesar de ressuscitar o "Lulinha paz e amor", o petista acusou o PSDB de ter "sempre trabalhado para uma pequena elite" e de fazer uma "campanha de ódio" que "divide o país". Além disso, afirmou que "eles" [o PSDB] ocultaram escândalos e abafaram CPIs, enquanto "nós [o PT] investigamos" mesmo que isso significasse "cortar a própria carne" e mesmo que implicasse na exposição de seu governo à "críticas oportunistas".
Logo depois, justificou sua ausência nos debates do primeiro turno para evitar "a baixaria", mas admitiu ter se equivocado.
O programa de Alckmin exibiu imagens dele no debate perguntando ao candidato do PT sobre o dinheiro do dossiê, sobre a afirmação do presidente acerca da "saúde pública quase perfeita" e repetiu sua proposta de venda do avião presidencial para construir cinco hospitais. Também falou de estar no segundo turno com fé e esperança redobrados.
Enquanto Alckmin repetia o programa exibido a tarde, Lula não poupava comparações entre seu governo e os oito anos do governo FHC. Em seguida, inverteu a tática do primeiro turno, em que aparecia dando apoio a seus correligionários nos Estados.
Mostrou o apoio de Jaques Wagner (PT-BA) a Sérgio Cabral (PMDB-RJ); de Cid Gomes (PSB-CE) ao candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, senador Marcelo Crivella. Também exibiu dados de investimentos em Estados em que perdeu para Alckmin, como São Paulo e Rio Grande do Sul, além daqueles em que venceu.
Marketing do medo
Ao fim do programa petista, surgia a exibição de duas reportagens de jornal. Uma delas dizia que Lula investirá na segurança pública e que isso "é certo", enquanto a segunda apontava um declaração de Alckmin dizendo que combaterá o crime organizado e que isso "é duvidoso". Ato contínuo, pedia ao eleitor para "não trocar o certo pelo duvidoso".
Outro destaque foram os jingles. O PT usou a Nona sinfonia de Beethoven de fundo na primeira parte do programa e depois de forró que dizia, entre outras coisas, "deixa o homem trabalhar" e "a gente não tem porque mudar".
O PSDB, que também usou forró como tema musical, ressaltou a idéia de que quem votou em Alckmin no primeiro turno foi porque viu que ele "é gente boa", "joga limpo", "manda bem" e "sabe cuidar de gente".
Por fim, o tucano fez uma homenagem ao Dia da Criança, para quem "temos de mudar o Brasil" e por quem "temos de trabalhar".
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