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18/10/2006 - 11h26

Busato diz que Lula foi contraditório ao justificar ausência no debate da OAB

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, considerou nesta quarta-feira "contraditório" o argumento apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para não comparecer ao debate que a entidade realizaria com o candidato petista esta semana. Em carta enviada à OAB, Lula lamentou que o debate não tenha sido marcado no primeiro turno, quando o presidente alega que teria comparecido.

"O presidente Lula não participou dos debates no primeiro turno, disse que a oportunidade seria no segundo turno, por isso ele foi convidado agora. Os motivos do candidato foram contraditórios", disse Busato.

Na manhã de hoje, a OAB realiza debate com o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, que será sabatinado por cinco conselheiros federais da entidade e dois ex-presidentes nacionais da OAB. Busato disse que os advogados vão aproveitar a sabatina para que Alckmin esclareça o que chamou de "acirramento" da disputa política no período eleitoral.

"O clima não é bom e isso parte dos dois lados. Os dois candidatos apresentam um discurso igual, o que nos preocupa. Não podemos partir para uma divisão do país. Na última eleição, tivemos um clima saudável, mas agora vemos uma divisão que não faz parte do contexto histórico do povo brasileiro", criticou Busato.

O presidente da OAB lembrou que Lula, que sempre que disputou a Presidência da República na oposição, compareceu aos debates marcados pela entidade. Busato disse não acreditar que Lula tenha desistido de participar do debate este ano, uma vez que a OAB discutiu em maio pedido de impeachment do presidente. "Não acredito que isso tenha chateado o presidente. Eu cumpri a promessa de que a OAB não seria palanque eleitoral para a situação e a oposição", afirmou.

O debate com Alckmin na OAB está previsto para durar duas horas. O candidato terá meia hora para fazer exposição sobre seus planos para o governo, e, em seguida, será sabatinado pelos advogados. As regras estabelecidas pela OAB proíbem que sejam formuladas perguntas consideradas ofensivas ao candidato.

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