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24/10/2006
-
21h37
HUDSON CORRÊA
da Agência Folhaem Cuiabá
O juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Cuiabá, extinguiu hoje o processo contra o agricultor Martinez Abadio da Silva, 73, acusado de ser o pistoleiro que matou em 1987 o irmão jesuíta Vicente Cañas em Juína (MT), a 737 km da capital do Estado.
O julgamento dos acusados começou hoje em Cuiabá, após 19 anos do crime. Martinez, porém, segundo o juiz, não poderia mais ser condenado devido à sua idade e também ao tempo decorrido entre o crime e a data da denúncia feita contra ele no processo.
Martinez só foi denunciado 12 anos depois do crime à Justiça Federal, pois havia conflito de competência a respeito do processo, que de início ficou com a Justiça Estadual.
O Ministério Público Federal fez a denúncia à Justiça Federal porque o religioso trabalhava na demarcação da terra indígena Enawenê-Nawê, quando foi assassinado. A disputa pela área foi o motivo do crime.
Conforme a denúncia do MPF, os autores do crime encontraram o jesuíta tomando banho em um rio na fazenda Londrina e o mataram com dois golpes de borduna e duas facadas.
Após extinguir o processo contra Martinez, o juiz deu início ao julgamento do ex-delegado da Polícia Civil Ronaldo Antônio Osmar, acusado de ser o mandante do crime. José Vicente da Silva, acusado de ser outro pistoleiro, será julgado no dia 31, conforme decisão tomada ontem pelo juiz.
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Erramos: Justiça extingue processo contra acusado de matar jesuíta em Mato Grosso
Ex-delegado acusado de assassinar indigenista no Mato Grosso será julgado hoje
Justiça extingue processo contra acusado de matar jesuíta em Mato Grosso
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da Agência Folhaem Cuiabá
O juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Cuiabá, extinguiu hoje o processo contra o agricultor Martinez Abadio da Silva, 73, acusado de ser o pistoleiro que matou em 1987 o irmão jesuíta Vicente Cañas em Juína (MT), a 737 km da capital do Estado.
O julgamento dos acusados começou hoje em Cuiabá, após 19 anos do crime. Martinez, porém, segundo o juiz, não poderia mais ser condenado devido à sua idade e também ao tempo decorrido entre o crime e a data da denúncia feita contra ele no processo.
Martinez só foi denunciado 12 anos depois do crime à Justiça Federal, pois havia conflito de competência a respeito do processo, que de início ficou com a Justiça Estadual.
O Ministério Público Federal fez a denúncia à Justiça Federal porque o religioso trabalhava na demarcação da terra indígena Enawenê-Nawê, quando foi assassinado. A disputa pela área foi o motivo do crime.
Conforme a denúncia do MPF, os autores do crime encontraram o jesuíta tomando banho em um rio na fazenda Londrina e o mataram com dois golpes de borduna e duas facadas.
Após extinguir o processo contra Martinez, o juiz deu início ao julgamento do ex-delegado da Polícia Civil Ronaldo Antônio Osmar, acusado de ser o mandante do crime. José Vicente da Silva, acusado de ser outro pistoleiro, será julgado no dia 31, conforme decisão tomada ontem pelo juiz.
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