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29/10/2006
-
13h18
FELIPE NEVES
da Folha Online
O presidente nacional do PT, Marco Aurélio Garcia, que coordena a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votou no início da tarde deste domingo em um colégio na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Na saída, defendeu que o partido deve passar por uma grande reformulação interna.
"É um partido que vai procurar fazer uma reforma interna muito profunda, reencontrando aqueles valores que estiveram presentes na nossa fundação e na maior parte da nossa história", disse Garcia.
Apesar de pregar essas mudanças, o presidente do PT negou que a imagem do partido tenha ficado "sob suspeição". Ao responder tal questão ele deixou transparecer sua convicção na reeleição de Lula.
"De jeito nenhum. O partido não termina sob suspeição. O partido elege o presidente da República, elegeu mais governadores que da outra vez [2002], elegeu uma bancada de deputados quase igual a de antes, a despeito de todas as dificuldades que nós vivemos. O partido saiu-se muito bem na eleição", afirmou.
Perguntado diretamente sobre o episódio da compra do dossiê, Garcia disse que é um assunto que está no âmbito da Polícia Federal e que já teve conseqüências práticas dentro do PT --que foi a expulsão de cinco envolvidos: Valdebran Padilha, Jorge Lorenzetti, Expedito Veloso, Hamilton Lacerda e Osvaldo Bargas.
"Nós vamos simplesmente, no futuro, tomar medidas mais enérgicas para que situações desse tipo não venham a se reproduzir. Mas, mais do que isso, eu acho que o elemento fundamental é que o PT sai muito unido do ponto de vista político."
Garcia disse ainda que não pretende continuar no comando do partido, o qual assumiu depois do afastamento do deputado federal Ricardo Berzoini. Para ele, "o PT tem quadros com muito mais qualidade para ocupar essas funções".
Segundo turno
Dando como certa a vitória de Lula, Garcia elogiou que a disputa tenha chegado ao segundo turno.
Segundo ele, esta etapa permitiu que o povo brasileiro "pudesse sofisticar mais a sua escolha".
Sobre a campanha implementada, Garcia disse que foi "de esquerda". "Não do ponto de vista de valores ideológicos abstratos, mas do ponto de vista de propostas políticas que estão de acordo com interesses do povo brasileiro."
Ele disse que o grande "artífice" do êxito da campanha de Lula é o próprio presidente pela sua "credibilidade" entre o eleitorado.
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Garcia defende reforma profunda no PT
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da Folha Online
O presidente nacional do PT, Marco Aurélio Garcia, que coordena a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votou no início da tarde deste domingo em um colégio na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Na saída, defendeu que o partido deve passar por uma grande reformulação interna.
"É um partido que vai procurar fazer uma reforma interna muito profunda, reencontrando aqueles valores que estiveram presentes na nossa fundação e na maior parte da nossa história", disse Garcia.
Apesar de pregar essas mudanças, o presidente do PT negou que a imagem do partido tenha ficado "sob suspeição". Ao responder tal questão ele deixou transparecer sua convicção na reeleição de Lula.
"De jeito nenhum. O partido não termina sob suspeição. O partido elege o presidente da República, elegeu mais governadores que da outra vez [2002], elegeu uma bancada de deputados quase igual a de antes, a despeito de todas as dificuldades que nós vivemos. O partido saiu-se muito bem na eleição", afirmou.
Perguntado diretamente sobre o episódio da compra do dossiê, Garcia disse que é um assunto que está no âmbito da Polícia Federal e que já teve conseqüências práticas dentro do PT --que foi a expulsão de cinco envolvidos: Valdebran Padilha, Jorge Lorenzetti, Expedito Veloso, Hamilton Lacerda e Osvaldo Bargas.
"Nós vamos simplesmente, no futuro, tomar medidas mais enérgicas para que situações desse tipo não venham a se reproduzir. Mas, mais do que isso, eu acho que o elemento fundamental é que o PT sai muito unido do ponto de vista político."
Garcia disse ainda que não pretende continuar no comando do partido, o qual assumiu depois do afastamento do deputado federal Ricardo Berzoini. Para ele, "o PT tem quadros com muito mais qualidade para ocupar essas funções".
Segundo turno
Dando como certa a vitória de Lula, Garcia elogiou que a disputa tenha chegado ao segundo turno.
Segundo ele, esta etapa permitiu que o povo brasileiro "pudesse sofisticar mais a sua escolha".
Sobre a campanha implementada, Garcia disse que foi "de esquerda". "Não do ponto de vista de valores ideológicos abstratos, mas do ponto de vista de propostas políticas que estão de acordo com interesses do povo brasileiro."
Ele disse que o grande "artífice" do êxito da campanha de Lula é o próprio presidente pela sua "credibilidade" entre o eleitorado.
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