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29/10/2006
-
17h19
da Folha Online
Pesquisa de boca-de-urna divulgada pelo Ibope mostra que a tucana Yeda Crusius deve ter obtido uma vitória apertada sobre o petista Olívio Dutra na eleição de hoje para o Governo do Rio Grande do Sul.
A pesquisa, que tem margem de erro de 2 pontos percentuais e ouviu 2.600 eleitores, afirma que Yeda recebeu 53% dos votos válidos, contra 47% de Olívio. No limite da margem de erro da pesquisa, a tucana venceria por 51% a 49%.
Mais uma vez o resultado não reflete as pesquisas de opinião no Estado divulgadas nas últimas semanas. No primeiro turno, Germano Rigotto (PMDB) apareceria como líder das pesquisas, mas acabou ficando em terceiro lugar e foi excluído do segundo turno.
No começo deste mês, após o primeiro turno, as pesquisas davam inicialmente larga vantagem para Yeda. Em levantamento realizado entre os dias 17 e 19, Yeda aparecia 24 pontos percentuais à frente. Ontem, essa vantagem já havia caído para 10 pontos (55% a 45%). E, hoje, caiu para apenas 6 pontos.
Além da volatilidade das pesquisas, o segundo turno gaúcho teve como marca a reprodução do duelo nacional entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
Do início da disputa de segundo turno até as vésperas das votações, os candidatos se dedicaram a enfatizar temas como privatizações e crise financeira do Estado. O assunto mais polêmico foi o das privatizações. Olívio procurou colocar em Yeda a pecha de ''privatista". Yeda passou dias se defendendo. Nas coordenações das campanhas, há a convicção de que o assunto é capaz de reverter votos.
Para atacar Olívio, Yeda lembrou as negociações dele como governador (1999 a 2002) com a Ford e a resultante opção da multinacional por Camaçari (BA). Como réplica, Olívio lembrou os incentivos fiscais dados à Ford, na época, pelo governo FHC. Yeda --como deputada federal-- votou a favor de tais incentivos.
Além de procurar mostrar que as duas candidaturas representam visões opostas de administração, Olívio tentou colar sua imagem à de Lula. Como antídoto, Yeda chegou a colocar em dúvida a amizade entre Lula e Olívio, alegando que o presidente demitiu o gaúcho do Ministério das Cidades (que ele ocupou até 2005).
A avaliação dos coordenadores tucanos para a sangria de votos passa pela forma como todos esses temas foram explorados e também pela demora de Yeda começar a fazer corpo-a-corpo no início do segundo turno. Enquanto isso, o PT colocava militantes para fazer campanha no interior.
Com Folha de S.Paulo
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Ibope aponta vitória apertada de Yeda sobre Olívio no RS
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Pesquisa de boca-de-urna divulgada pelo Ibope mostra que a tucana Yeda Crusius deve ter obtido uma vitória apertada sobre o petista Olívio Dutra na eleição de hoje para o Governo do Rio Grande do Sul.
A pesquisa, que tem margem de erro de 2 pontos percentuais e ouviu 2.600 eleitores, afirma que Yeda recebeu 53% dos votos válidos, contra 47% de Olívio. No limite da margem de erro da pesquisa, a tucana venceria por 51% a 49%.
Mais uma vez o resultado não reflete as pesquisas de opinião no Estado divulgadas nas últimas semanas. No primeiro turno, Germano Rigotto (PMDB) apareceria como líder das pesquisas, mas acabou ficando em terceiro lugar e foi excluído do segundo turno.
No começo deste mês, após o primeiro turno, as pesquisas davam inicialmente larga vantagem para Yeda. Em levantamento realizado entre os dias 17 e 19, Yeda aparecia 24 pontos percentuais à frente. Ontem, essa vantagem já havia caído para 10 pontos (55% a 45%). E, hoje, caiu para apenas 6 pontos.
Além da volatilidade das pesquisas, o segundo turno gaúcho teve como marca a reprodução do duelo nacional entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
Do início da disputa de segundo turno até as vésperas das votações, os candidatos se dedicaram a enfatizar temas como privatizações e crise financeira do Estado. O assunto mais polêmico foi o das privatizações. Olívio procurou colocar em Yeda a pecha de ''privatista". Yeda passou dias se defendendo. Nas coordenações das campanhas, há a convicção de que o assunto é capaz de reverter votos.
Para atacar Olívio, Yeda lembrou as negociações dele como governador (1999 a 2002) com a Ford e a resultante opção da multinacional por Camaçari (BA). Como réplica, Olívio lembrou os incentivos fiscais dados à Ford, na época, pelo governo FHC. Yeda --como deputada federal-- votou a favor de tais incentivos.
Além de procurar mostrar que as duas candidaturas representam visões opostas de administração, Olívio tentou colar sua imagem à de Lula. Como antídoto, Yeda chegou a colocar em dúvida a amizade entre Lula e Olívio, alegando que o presidente demitiu o gaúcho do Ministério das Cidades (que ele ocupou até 2005).
A avaliação dos coordenadores tucanos para a sangria de votos passa pela forma como todos esses temas foram explorados e também pela demora de Yeda começar a fazer corpo-a-corpo no início do segundo turno. Enquanto isso, o PT colocava militantes para fazer campanha no interior.
Com Folha de S.Paulo
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