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29/10/2006
-
21h03
CRISTINA CHARÃO
da Folha Online
Candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Sul, o ex-governador Olívio Dutra (PT) fez uma avaliação positiva de seu desempenho eleitoral contra uma coalizão de quase uma dezena de partidos no Estado e afirmou que sua candidatura resgatou valores fundamentais para o PT.
"O PT sai revigorado nos seus fundamentos mais básicos, que é fazer da política a construção do bem comum, com o protagonismo das pessoas", afirmou Dutra durante a coletiva em que cumprimentou a candidata tucana pela vitória. "Nós nos honramos de ter feito renascer [nesta campanha] elementos fundadores do Partido dos Trabalhadores."
Ao longo do pronunciamento, o ex-governador ressaltou o engajamento de "militantes sociais" e a retomada das questões relacionadas a projetos de democracia direta, como o Orçamento Participativo.
O ex-governador foi indicado por unanimidade pelas bases petistas para concorrer ao governo do Estado, mas boa parte de sua sustentação política interna vem das correntes de esquerda do PT. Assim, a avaliação da retomada dos valores carrega também uma certa dose de crítica à direção do partido.
Dutra perdeu a eleição para a candidata do PSDB, Yeda Crusius, mas com uma margem pequena em relação ao que projetavam as pesquisas de intenção de voto logo após o encerramento do primeiro turno. A vantagem da tucana caiu de um patamar de 25 pontos percentuais para cerca de 8 pontos.
Diante deste resultado, Dutra não se furtou em comentar as pesquisas. "No segundo turno, parecia que os adversários iam ganhar de dois por um, mas nós estamos aqui mostrando que há uma força enorme, de mais de 45% do eleitorado gaúcho que está no campo que nós representamos", comentou.
O ex-governador valorizou esta conquista ao máximo. Ao longo da entrevista, Dutra ressaltou um ponto que foi repetido por diversas lideranças petistas presentes ao Diretório Estadual do partido: o de que o PT enfrentou uma coalizão de praticamente todos os partidos apenas com o apoio do tradicional parceiro, o PC do B, e no segundo turno, com o reforço do PSB.
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Olívio Dutra diz que seu desempenho resgata valores fundamentais do PT
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da Folha Online
Candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Sul, o ex-governador Olívio Dutra (PT) fez uma avaliação positiva de seu desempenho eleitoral contra uma coalizão de quase uma dezena de partidos no Estado e afirmou que sua candidatura resgatou valores fundamentais para o PT.
"O PT sai revigorado nos seus fundamentos mais básicos, que é fazer da política a construção do bem comum, com o protagonismo das pessoas", afirmou Dutra durante a coletiva em que cumprimentou a candidata tucana pela vitória. "Nós nos honramos de ter feito renascer [nesta campanha] elementos fundadores do Partido dos Trabalhadores."
Ao longo do pronunciamento, o ex-governador ressaltou o engajamento de "militantes sociais" e a retomada das questões relacionadas a projetos de democracia direta, como o Orçamento Participativo.
O ex-governador foi indicado por unanimidade pelas bases petistas para concorrer ao governo do Estado, mas boa parte de sua sustentação política interna vem das correntes de esquerda do PT. Assim, a avaliação da retomada dos valores carrega também uma certa dose de crítica à direção do partido.
Dutra perdeu a eleição para a candidata do PSDB, Yeda Crusius, mas com uma margem pequena em relação ao que projetavam as pesquisas de intenção de voto logo após o encerramento do primeiro turno. A vantagem da tucana caiu de um patamar de 25 pontos percentuais para cerca de 8 pontos.
Diante deste resultado, Dutra não se furtou em comentar as pesquisas. "No segundo turno, parecia que os adversários iam ganhar de dois por um, mas nós estamos aqui mostrando que há uma força enorme, de mais de 45% do eleitorado gaúcho que está no campo que nós representamos", comentou.
O ex-governador valorizou esta conquista ao máximo. Ao longo da entrevista, Dutra ressaltou um ponto que foi repetido por diversas lideranças petistas presentes ao Diretório Estadual do partido: o de que o PT enfrentou uma coalizão de praticamente todos os partidos apenas com o apoio do tradicional parceiro, o PC do B, e no segundo turno, com o reforço do PSB.
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