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07/11/2006
-
12h16
GABRIELA GUERREIRO
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negociar nesta terça-feira a participação dos partidos da base aliada em seu segundo mandato. O principal aliado é o PMDB, que deve ganhar uma participação maior no segundo governo de Lula.
O presidente já se reuniu hoje de manhã com o governador eleito do Paraná, Roberto Requião (PMDB). Lula terá ao longo do dia reuniões com outros membros do PMDB para discutir a participação da legenda em seu segundo mandato.
Além de Requião, que deixou o Palácio do Planalto sem conversar com jornalistas, Lula recebe à tarde o senador José Maranhão (PMDB-PB) e o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeu (PMDB).
Em reunião com a coordenação política do governo nesta segunda-feira, Lula deixou claro que pretende reduzir o espaço que deu ao PT no primeiro escalão do governo em seu primeiro mandato. O presidente deseja ampliar a participação do PMDB, partido que já tem três pastas (Minas e Energia, Comunicações e Saúde).
Estados
O presidente nacional do PMDB, o deputado Michel Temer (SP), disse ontem que está consultando governadores e parlamentares para definir a posição da legenda no segundo mandato do presidente Lula, mas afirmou que uma definição depende mais do governo que da legenda.
O deputado admitiu que, entre os seis governadores eleitos pela legenda, a maioria defende apoiar o governo. "Realmente, em função dos governadores, eu quero dizer que sim. Os governadores, eu já os consultei, e a maioria acha que se deve ir para a governabilidade. Agora, se essa governabilidade acontecerá mediante a ocupação de cargos ou não, é outro problema. O que todos me dizem, e eu reitero, é que o partido deve participar das chamadas políticas públicas", acrescentou.
Temer disse que sempre defendeu que, se fosse para apoiar o governo, o partido deveria ocupar setores da administração federal, mas disse que isso não era uma "insinuação". "Quem define é o presidente, se ele vier a definir. Eu não estou insinuando nem propondo que seja assim", disse ele. "Se houver um aceno nessa direção [compor a base aliada], o que eu farei é levar isso muito possivelmente é levar para o Conselho Político do partido."
O PMDB entrou dividido nas eleições deste ano, entre as candidaturas do tucano Geraldo Alckmin e do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Pouco antes do resultado eleitoral, Temer, que apoiou o nome do PSDB, havia informado que reuniria a Executiva do PMDB para decidir por uma posição unificada, se a legenda deveria apoiar ou não o governo em um eventual segundo mandato do presidente Lula.
Com Folha de S.Paulo
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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negociar nesta terça-feira a participação dos partidos da base aliada em seu segundo mandato. O principal aliado é o PMDB, que deve ganhar uma participação maior no segundo governo de Lula.
O presidente já se reuniu hoje de manhã com o governador eleito do Paraná, Roberto Requião (PMDB). Lula terá ao longo do dia reuniões com outros membros do PMDB para discutir a participação da legenda em seu segundo mandato.
Além de Requião, que deixou o Palácio do Planalto sem conversar com jornalistas, Lula recebe à tarde o senador José Maranhão (PMDB-PB) e o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeu (PMDB).
Em reunião com a coordenação política do governo nesta segunda-feira, Lula deixou claro que pretende reduzir o espaço que deu ao PT no primeiro escalão do governo em seu primeiro mandato. O presidente deseja ampliar a participação do PMDB, partido que já tem três pastas (Minas e Energia, Comunicações e Saúde).
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O presidente nacional do PMDB, o deputado Michel Temer (SP), disse ontem que está consultando governadores e parlamentares para definir a posição da legenda no segundo mandato do presidente Lula, mas afirmou que uma definição depende mais do governo que da legenda.
O deputado admitiu que, entre os seis governadores eleitos pela legenda, a maioria defende apoiar o governo. "Realmente, em função dos governadores, eu quero dizer que sim. Os governadores, eu já os consultei, e a maioria acha que se deve ir para a governabilidade. Agora, se essa governabilidade acontecerá mediante a ocupação de cargos ou não, é outro problema. O que todos me dizem, e eu reitero, é que o partido deve participar das chamadas políticas públicas", acrescentou.
Temer disse que sempre defendeu que, se fosse para apoiar o governo, o partido deveria ocupar setores da administração federal, mas disse que isso não era uma "insinuação". "Quem define é o presidente, se ele vier a definir. Eu não estou insinuando nem propondo que seja assim", disse ele. "Se houver um aceno nessa direção [compor a base aliada], o que eu farei é levar isso muito possivelmente é levar para o Conselho Político do partido."
O PMDB entrou dividido nas eleições deste ano, entre as candidaturas do tucano Geraldo Alckmin e do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Pouco antes do resultado eleitoral, Temer, que apoiou o nome do PSDB, havia informado que reuniria a Executiva do PMDB para decidir por uma posição unificada, se a legenda deveria apoiar ou não o governo em um eventual segundo mandato do presidente Lula.
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