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16/11/2006
-
15h35
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Depois de mais de duas horas de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, negou que o partido tenha reivindicado maior participação no segundo mandato de Lula. Segundo Garcia --que participou do encontro acompanhado da comissão política do partido-- o espaço político da legenda na composição do novo ministério não se mede com números aritméticos.
"O espaço de um partido não se mede em metros quadrados ou cúbicos. O presidente saberá contemplar não somente o PT, mas todos os partidos que fazem parte da coalizão no segundo mandato", afirmou.
Apesar de vários petistas terem reivindicado publicamente maior participação no governo --como a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), Garcia negou que o PT esteja dividido. "É mais que normal que as pessoas expressem o seu ponto de vista. Não vejo divergências. Não reivindicamos espaços milimétricos no governo."
O presidente do PT também negou que Lula tenha "enquadrado" o partido para evitar posições públicas divergentes a respeito do novo governo. "O presidente não deu nenhum recado ao PT, foi uma reunião muito positiva", disse.
Apesar da negativa do presidente do PT, Lula deu um recado explícito para que o partido não traga dificuldades para a composição do novo governo. O presidente quer evitar debates públicos sobre a escolha dos novos ministros.
Coalizão
Garcia disse que os petistas reafirmaram a confiança na chamada coalizão política para o segundo mandato, o que inclui maior participação de legendas como o PMDB no governo federal.
O presidente do PT negou que o partido esteja vendo de forma negativa a sinalização de Lula para que o PMDB aumente o controle sobre ministérios na nova reforma ministerial. "O PMDB para nós não é problema, é uma grande solução e assim queremos que o governo se constitua. O espaço de um partido não se mede pelo número de ministérios ou cargos, mas pelo seu engajamento na política do governo", enfatizou.
Segundo Garcia, o conselho político do PT demonstrou ao presidente apoio absoluto na sua intenção de formar um governo de coalizão, com maior participação de novas legendas. "O espaço [no governo] vai ser dividido em torno da formação de uma base sólida", afirmou.
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Depois de mais de duas horas de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, negou que o partido tenha reivindicado maior participação no segundo mandato de Lula. Segundo Garcia --que participou do encontro acompanhado da comissão política do partido-- o espaço político da legenda na composição do novo ministério não se mede com números aritméticos.
"O espaço de um partido não se mede em metros quadrados ou cúbicos. O presidente saberá contemplar não somente o PT, mas todos os partidos que fazem parte da coalizão no segundo mandato", afirmou.
Apesar de vários petistas terem reivindicado publicamente maior participação no governo --como a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), Garcia negou que o PT esteja dividido. "É mais que normal que as pessoas expressem o seu ponto de vista. Não vejo divergências. Não reivindicamos espaços milimétricos no governo."
O presidente do PT também negou que Lula tenha "enquadrado" o partido para evitar posições públicas divergentes a respeito do novo governo. "O presidente não deu nenhum recado ao PT, foi uma reunião muito positiva", disse.
Apesar da negativa do presidente do PT, Lula deu um recado explícito para que o partido não traga dificuldades para a composição do novo governo. O presidente quer evitar debates públicos sobre a escolha dos novos ministros.
Coalizão
Garcia disse que os petistas reafirmaram a confiança na chamada coalizão política para o segundo mandato, o que inclui maior participação de legendas como o PMDB no governo federal.
O presidente do PT negou que o partido esteja vendo de forma negativa a sinalização de Lula para que o PMDB aumente o controle sobre ministérios na nova reforma ministerial. "O PMDB para nós não é problema, é uma grande solução e assim queremos que o governo se constitua. O espaço de um partido não se mede pelo número de ministérios ou cargos, mas pelo seu engajamento na política do governo", enfatizou.
Segundo Garcia, o conselho político do PT demonstrou ao presidente apoio absoluto na sua intenção de formar um governo de coalizão, com maior participação de novas legendas. "O espaço [no governo] vai ser dividido em torno da formação de uma base sólida", afirmou.
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