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28/11/2006
-
15h57
da Folha Online
O ex-policial federal Gedimar Passos confirmou hoje à CPI dos Sanguessugas que teve encontros com Luiz e Darci Vedoin, principais acusados no esquema da máfia das ambulâncias, para tratar de documentos "seriam de interesse da campanha nacional do PT, de acordo com os Vedoin".
Ele negou, no entanto, que tenha ido aos encontros para tratar de valores financeiros. "Não fui para comprar documentos; fui para analisá-los", afirmou ele.
Gedimar ainda confirmou que os encontros, entre agosto e setembro, tiveram a participação de Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, e o empresário Valdebran Padilha, apontado como o intermediário dos Vedoin para a compra dos documentos. Segundo ele, os encontros com Vedoin foram realizados em Brasília e Cuiabá.
Valdebran e Gedimar foram detidos pela Polícia Federal no dia 15 setembro, em um hotel na cidade de São Paulo, com R$ 1,7 milhão em dinheiro, durante uma operação para tentar comprar documentos que supostamente comprovariam a ligação de políticos tucanos, entre eles o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra.
Ainda de acordo com o ex-policial, Luiz e Darci nunca chegaram a apresentar os documentos prometidos e que ele afirmou a Jorge Lorenzetti (então analista de risco e mídia da campanha do PT à Presidência), que "não havia nada de mais ali".
Em depoimento à CPI concedido no dia 21, Valdebran afirmou que participou da negociação somente como "observador" para garantir que o dinheiro seria pago pelos petistas a Vedoin --de quem diz ser amigo há mais de seis anos.
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Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Gedimar confirma encontro com Vedoin, mas nega compra de dossiê
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O ex-policial federal Gedimar Passos confirmou hoje à CPI dos Sanguessugas que teve encontros com Luiz e Darci Vedoin, principais acusados no esquema da máfia das ambulâncias, para tratar de documentos "seriam de interesse da campanha nacional do PT, de acordo com os Vedoin".
Ele negou, no entanto, que tenha ido aos encontros para tratar de valores financeiros. "Não fui para comprar documentos; fui para analisá-los", afirmou ele.
Gedimar ainda confirmou que os encontros, entre agosto e setembro, tiveram a participação de Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, e o empresário Valdebran Padilha, apontado como o intermediário dos Vedoin para a compra dos documentos. Segundo ele, os encontros com Vedoin foram realizados em Brasília e Cuiabá.
Valdebran e Gedimar foram detidos pela Polícia Federal no dia 15 setembro, em um hotel na cidade de São Paulo, com R$ 1,7 milhão em dinheiro, durante uma operação para tentar comprar documentos que supostamente comprovariam a ligação de políticos tucanos, entre eles o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra.
Ainda de acordo com o ex-policial, Luiz e Darci nunca chegaram a apresentar os documentos prometidos e que ele afirmou a Jorge Lorenzetti (então analista de risco e mídia da campanha do PT à Presidência), que "não havia nada de mais ali".
Em depoimento à CPI concedido no dia 21, Valdebran afirmou que participou da negociação somente como "observador" para garantir que o dinheiro seria pago pelos petistas a Vedoin --de quem diz ser amigo há mais de seis anos.
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