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28/11/2006
-
19h06
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), protocolou nesta terça-feira no STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de interpelação judicial ao deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) para que ele se explique sobre as acusações feitas à senadora na semana passada.
Gabeira pediu que Ideli se afaste da CPI dos Sanguessugas com o argumento de que a senadora participou de reunião com os "aloprados" Expedito Veloso e Osvaldo Bargas em meio ao escândalo do dossiegate.
A senadora confirmou que efetivamente se reuniu com Bargas e Expedito no gabinete do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) no dia 4 de setembro deste ano --véspera do depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin ao Conselho de Ética do Senado. Na reunião, Bargas e Expedito pediram que a bancada petista no Senado estivesse presente em massa no depoimento do empresário, pois o sócio da Planam poderia revelar detalhes sobre a máfia das ambulâncias que comprometeriam políticos tucanos.
Ideli negou, no entanto, que tenha atendido qualquer pedido feito por Bargas e Expedito. Mercadante também negou que eles tenham revelado as negociações sobre a compra do dossiê.
Gabeira disse que Ideli sonegou informações à CPI e não poderia "investigar algo do que participou". A senadora afirma, no entanto, que o encontro com Bargas e Expedito foi divulgado por Mercadante nos dias 13 e 14 de outubro --o que derruba as acusações de Gabeira.
"Se o fato era de conhecimento público, não pode ter havido omissão da minha parte. O assunto agora será tratado na Justiça e espero uma retratação do deputado", disse Ideli. O deputado tem o prazo de 48 horas para prestar os esclarecimentos solicitados ao STF.
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Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Líder do PT no Senado pede explicações a Gabeira no STF
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da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), protocolou nesta terça-feira no STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de interpelação judicial ao deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) para que ele se explique sobre as acusações feitas à senadora na semana passada.
Gabeira pediu que Ideli se afaste da CPI dos Sanguessugas com o argumento de que a senadora participou de reunião com os "aloprados" Expedito Veloso e Osvaldo Bargas em meio ao escândalo do dossiegate.
A senadora confirmou que efetivamente se reuniu com Bargas e Expedito no gabinete do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) no dia 4 de setembro deste ano --véspera do depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin ao Conselho de Ética do Senado. Na reunião, Bargas e Expedito pediram que a bancada petista no Senado estivesse presente em massa no depoimento do empresário, pois o sócio da Planam poderia revelar detalhes sobre a máfia das ambulâncias que comprometeriam políticos tucanos.
Ideli negou, no entanto, que tenha atendido qualquer pedido feito por Bargas e Expedito. Mercadante também negou que eles tenham revelado as negociações sobre a compra do dossiê.
Gabeira disse que Ideli sonegou informações à CPI e não poderia "investigar algo do que participou". A senadora afirma, no entanto, que o encontro com Bargas e Expedito foi divulgado por Mercadante nos dias 13 e 14 de outubro --o que derruba as acusações de Gabeira.
"Se o fato era de conhecimento público, não pode ter havido omissão da minha parte. O assunto agora será tratado na Justiça e espero uma retratação do deputado", disse Ideli. O deputado tem o prazo de 48 horas para prestar os esclarecimentos solicitados ao STF.
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