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30/11/2006
-
15h23
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A bancada do PMDB pretende se reunir na próxima quarta-feira para formalizar a candidatura do partido à presidência da Câmara dos Deputados. O impasse sobre o nome do candidato ainda divide o partido. Entre os mais cotados estão os deputados Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Segundo Geddel, o partido tem direito de pleitear a presidência da Casa Legislativa sem "aventuras pessoais" de peemedebistas que coloquem a unidade do partido em cheque.
"O partido vai reunir a bancada para dizer que é a maior bancada e, portanto, pleiteia a presidência da Câmara. O que não pode evidentemente é transformar em uma guerra de fim de mundo. Vamos tentar construir uma candidatura sólida que possa unificar a base do governo", disse Geddel.
A disputa nos bastidores pela presidência da Câmara está longe de um consenso. O PT já adiantou que pretende lançar o nome do deputado Arlindo Chinaglia (SP) como forma de evitar a hegemonia dos peemedebistas no comando da Câmara e do Senado. O Palácio do Planalto, em articulações conduzidas pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apóia a recondução do deputado Aldo Rebelo (PC do B) ao cargo como um nome de consenso entre os aliados.
Apesar de o PMDB reunir a maior bancada, Geddel considerou legítimas as articulações de outros partidos para a disputa. "Acho absolutamente natural que os partidos políticos coloquem suas posições até para que essas conversações comecem. O PMDB deve indicar e tentar construir uma candidatura sólida. Se não tiver condições para isso, não vejo porque não abrir conversas com o PT, que tem a segunda maior bancada", afirmou.
Senado
Na disputa para a presidência do Senado Federal, também não há consenso entre o PMDB e o PFL. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que se articula para concorrer à reeleição, disse nesta quinta-feira que vai buscar o diálogo com os pefelistas --que já lançaram o nome do senador Agripino Maia (PFL-RN) na disputa.
"O senador Agripino é um dos melhores quadros da vida política nacional. Vou buscar o consenso em todos os momentos para que a proporcionalidade se faça valer na composição da Mesa Diretora do Senado", disse.
Renan reiterou, no entanto, que vai continuar defendendo o direito do PMDB indicar o novo presidente do Senado. "Eu estou defendendo o direito do PMDB em indicar presidente. Se tiver alguém do PMDB com condições de ganhar as eleições, tem meu apoio e entusiasmo. Não vou me individualizar na disputa", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
A bancada do PMDB pretende se reunir na próxima quarta-feira para formalizar a candidatura do partido à presidência da Câmara dos Deputados. O impasse sobre o nome do candidato ainda divide o partido. Entre os mais cotados estão os deputados Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Segundo Geddel, o partido tem direito de pleitear a presidência da Casa Legislativa sem "aventuras pessoais" de peemedebistas que coloquem a unidade do partido em cheque.
"O partido vai reunir a bancada para dizer que é a maior bancada e, portanto, pleiteia a presidência da Câmara. O que não pode evidentemente é transformar em uma guerra de fim de mundo. Vamos tentar construir uma candidatura sólida que possa unificar a base do governo", disse Geddel.
A disputa nos bastidores pela presidência da Câmara está longe de um consenso. O PT já adiantou que pretende lançar o nome do deputado Arlindo Chinaglia (SP) como forma de evitar a hegemonia dos peemedebistas no comando da Câmara e do Senado. O Palácio do Planalto, em articulações conduzidas pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apóia a recondução do deputado Aldo Rebelo (PC do B) ao cargo como um nome de consenso entre os aliados.
Apesar de o PMDB reunir a maior bancada, Geddel considerou legítimas as articulações de outros partidos para a disputa. "Acho absolutamente natural que os partidos políticos coloquem suas posições até para que essas conversações comecem. O PMDB deve indicar e tentar construir uma candidatura sólida. Se não tiver condições para isso, não vejo porque não abrir conversas com o PT, que tem a segunda maior bancada", afirmou.
Senado
Na disputa para a presidência do Senado Federal, também não há consenso entre o PMDB e o PFL. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que se articula para concorrer à reeleição, disse nesta quinta-feira que vai buscar o diálogo com os pefelistas --que já lançaram o nome do senador Agripino Maia (PFL-RN) na disputa.
"O senador Agripino é um dos melhores quadros da vida política nacional. Vou buscar o consenso em todos os momentos para que a proporcionalidade se faça valer na composição da Mesa Diretora do Senado", disse.
Renan reiterou, no entanto, que vai continuar defendendo o direito do PMDB indicar o novo presidente do Senado. "Eu estou defendendo o direito do PMDB em indicar presidente. Se tiver alguém do PMDB com condições de ganhar as eleições, tem meu apoio e entusiasmo. Não vou me individualizar na disputa", afirmou.
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