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05/12/2006
-
09h12
ADRIANO CEOLIN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou ontem que a comissão poderá deixar de tomar os depoimentos do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) e do ex-assessor da Presidência Freud Godoy para não atrasar a entrega do relatório final marcada para a semana que vem.
"Vou conversar com o relator [senador Amir Lando (PMDB-RO)]. Na minha opinião, é mais importante aprovar o relatório", disse.
As convocações de Berzoini e Freud foram aprovadas em 17 de outubro, mas a CPI ainda não conseguiu marcar uma data para o depoimento.
Por isso os parlamentares Raul Jungmann (MD-PE), Heloísa Helena (PSOL-AL) e Fernando Gabeira (PV-RJ) defendem a prorrogação dos trabalhos. Jungmann enviou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), questionamento formal sobre a possibilidade de haver prorrogação, que depende do apoio de 171 parlamentares. O regimento interno do Senado proíbe, porém, o funcionamento de CPIs durante o recesso parlamentar.
Calheiros entregou a resposta no último dia 30. "Entendemos que ele nos deu sinal verde. Vamos começar a colher as assinaturas", disse Gabeira. A resposta do presidente do Senado, porém, não deixa claro se a prorrogação pode ser feita. O texto do documento diz apenas que "a comissão tem autonomia".
A prorrogação dos trabalhos visa garantir a realização dos depoimentos de Freud e Berzoini. Os dois são investigados por suposta participação na tentativa de compra de um dossiê contra políticos do PSDB.
Só há previsão para mais um depoimento na CPI. Para amanhã, foi chamado o delegado da PF Diógenes Curado, responsável pelo inquérito sobre a compra do dossiê.
A CPI também não deverá realizar mais reuniões administrativas --deixará de apreciar cerca de 200 requerimentos apresentados.
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O presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou ontem que a comissão poderá deixar de tomar os depoimentos do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) e do ex-assessor da Presidência Freud Godoy para não atrasar a entrega do relatório final marcada para a semana que vem.
"Vou conversar com o relator [senador Amir Lando (PMDB-RO)]. Na minha opinião, é mais importante aprovar o relatório", disse.
As convocações de Berzoini e Freud foram aprovadas em 17 de outubro, mas a CPI ainda não conseguiu marcar uma data para o depoimento.
Por isso os parlamentares Raul Jungmann (MD-PE), Heloísa Helena (PSOL-AL) e Fernando Gabeira (PV-RJ) defendem a prorrogação dos trabalhos. Jungmann enviou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), questionamento formal sobre a possibilidade de haver prorrogação, que depende do apoio de 171 parlamentares. O regimento interno do Senado proíbe, porém, o funcionamento de CPIs durante o recesso parlamentar.
Calheiros entregou a resposta no último dia 30. "Entendemos que ele nos deu sinal verde. Vamos começar a colher as assinaturas", disse Gabeira. A resposta do presidente do Senado, porém, não deixa claro se a prorrogação pode ser feita. O texto do documento diz apenas que "a comissão tem autonomia".
A prorrogação dos trabalhos visa garantir a realização dos depoimentos de Freud e Berzoini. Os dois são investigados por suposta participação na tentativa de compra de um dossiê contra políticos do PSDB.
Só há previsão para mais um depoimento na CPI. Para amanhã, foi chamado o delegado da PF Diógenes Curado, responsável pelo inquérito sobre a compra do dossiê.
A CPI também não deverá realizar mais reuniões administrativas --deixará de apreciar cerca de 200 requerimentos apresentados.
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