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13/12/2006
-
16h56
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Dirigentes de movimentos sociais que estiveram hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disseram que não darão trégua ao governo no próximo mandato. Segundo João Paulo Rodrigues, diretor do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a tarefa dos movimentos será "puxar" o presidente para a esquerda, o que inclui reforçar as manifestações de rua e invasões públicas nos próximos anos.
"Este é o ano, agora não tem mais desculpas, porque não tem mais segundo mandato. Acabou a fase do movimento chapa branca", afirmou o MST.
O presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Gustavo Petta, adiantou que no início do próximo ano a entidade fará várias manifestações de rua, uma delas contra a permanência de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central.
Em evento anteontem, o presidente disse que depois dos 60 anos migrou da esquerda para o centro. O comentário recebeu críticas dos movimentos sociais. "Ele pode ter esta posição, mas o governo foi eleito por uma base de esquerda", disse Rodrigues, do MST.
"Independentemente de alguns segmentos da sociedade quererem puxar o governo para o centro, cabe aos movimentos sociais puxá-lo de volta para a esquerda", emendou João Felício, secretário de relações internacionais da CUT.
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Movimentos sociais querem trazer Lula "de volta" para a esquerda
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Dirigentes de movimentos sociais que estiveram hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disseram que não darão trégua ao governo no próximo mandato. Segundo João Paulo Rodrigues, diretor do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a tarefa dos movimentos será "puxar" o presidente para a esquerda, o que inclui reforçar as manifestações de rua e invasões públicas nos próximos anos.
"Este é o ano, agora não tem mais desculpas, porque não tem mais segundo mandato. Acabou a fase do movimento chapa branca", afirmou o MST.
O presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Gustavo Petta, adiantou que no início do próximo ano a entidade fará várias manifestações de rua, uma delas contra a permanência de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central.
Em evento anteontem, o presidente disse que depois dos 60 anos migrou da esquerda para o centro. O comentário recebeu críticas dos movimentos sociais. "Ele pode ter esta posição, mas o governo foi eleito por uma base de esquerda", disse Rodrigues, do MST.
"Independentemente de alguns segmentos da sociedade quererem puxar o governo para o centro, cabe aos movimentos sociais puxá-lo de volta para a esquerda", emendou João Felício, secretário de relações internacionais da CUT.
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