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13/12/2006
-
19h22
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Na primeira reunião com os partidos que irão apoiar o seu segundo governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou temas polêmicos --como a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado, a reforma ministerial e o reajuste do salário mínimo. O presidente pediu aos partidos que num prazo de 45 dias elaborem propostas para as reformas política e tributária e se comprometeu a informar o grupo na próxima semana sobre o pacote fiscal.
Os partidos terão conhecimento das medidas que estão em estudo para garantir o crescimento econômico antes de serem anunciadas. Isso não significa, no entanto, segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), que eles terão poder de veto nesta questão.
"O conselho político não é deliberativo, emite opinião política que o presidente pode achar conveniente acatar ou não as sugestões", disse.
Antes do encontro, Tarso orientou os dirigentes dos partidos a não tratarem da disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. "Não se tratou disso. Todo mundo teve vontade de falar, mas ninguém teve coragem", afirmou o líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PE).
O petebista representou o partido presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson (RJ), que denunciou o esquema do mensalão. Jefferson não foi convidado.
Embora não tenha abordado a eleição no Congresso, o presidente pediu "sintonia fina" aos partidos da coalizão. O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, disse que se a coalizão for para valer, o governo não perderá mais nenhuma votação no Congresso. "Só haveria possibilidade de derrota se a coalizão não fosse capaz de dar seqüência a esse espírito da coalizão que vem sendo construído pelo presidente", disse.
O presidente também não sinalizou para os partidos quando pretende compor seu novo ministério. "Este assunto será tratado no momento oportuno", disse o presidente do PT.
Participaram do encontro os presidentes do PC do B, Renato Rabelo, do PRB, Vitor Araújo, do PMDB, Michel Temer (SP), do PDT, Carlos Lupi, do PR, Alfredo Nascimento, do PV, Luiz Penna, do PP, Nélio Dias, do PRB, Marcelo Crivela e do PSB, Eduardo Campos. Também estavam presentes o líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.
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da Folha Online, em Brasília
Na primeira reunião com os partidos que irão apoiar o seu segundo governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou temas polêmicos --como a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado, a reforma ministerial e o reajuste do salário mínimo. O presidente pediu aos partidos que num prazo de 45 dias elaborem propostas para as reformas política e tributária e se comprometeu a informar o grupo na próxima semana sobre o pacote fiscal.
Os partidos terão conhecimento das medidas que estão em estudo para garantir o crescimento econômico antes de serem anunciadas. Isso não significa, no entanto, segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), que eles terão poder de veto nesta questão.
"O conselho político não é deliberativo, emite opinião política que o presidente pode achar conveniente acatar ou não as sugestões", disse.
Antes do encontro, Tarso orientou os dirigentes dos partidos a não tratarem da disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. "Não se tratou disso. Todo mundo teve vontade de falar, mas ninguém teve coragem", afirmou o líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PE).
O petebista representou o partido presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson (RJ), que denunciou o esquema do mensalão. Jefferson não foi convidado.
Embora não tenha abordado a eleição no Congresso, o presidente pediu "sintonia fina" aos partidos da coalizão. O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, disse que se a coalizão for para valer, o governo não perderá mais nenhuma votação no Congresso. "Só haveria possibilidade de derrota se a coalizão não fosse capaz de dar seqüência a esse espírito da coalizão que vem sendo construído pelo presidente", disse.
O presidente também não sinalizou para os partidos quando pretende compor seu novo ministério. "Este assunto será tratado no momento oportuno", disse o presidente do PT.
Participaram do encontro os presidentes do PC do B, Renato Rabelo, do PRB, Vitor Araújo, do PMDB, Michel Temer (SP), do PDT, Carlos Lupi, do PR, Alfredo Nascimento, do PV, Luiz Penna, do PP, Nélio Dias, do PRB, Marcelo Crivela e do PSB, Eduardo Campos. Também estavam presentes o líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.
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