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15/12/2006
-
17h28
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O reajuste de 91% que os parlamentares concederam aos próprios salários irá gerar para os cofres públicos um gasto anual de cerca de R$ 1,8 bilhão. O valor corresponde a soma de tudo o que os Ministérios da Cultura, do Esporte e do Turismo terão para gastar no próximo ano.
Os dados são da ONG (Organização Não Governamental) Contas Abertas, especializada em acompanhar a execução do Orçamento, que descobriu ainda que o impacto anual do reajuste é três vezes maior do que os investimentos do governo no programa de Proteção ao Vôo e Segurança do Tráfego Aéreo" em 2006. A dotação autorizada foi de R$ 531,7 milhões.
A ONG calcula que, com o reajuste, cada parlamentar irá custar para o país mais de R$ 100 mil por mês. A conta leva em consideração, além dos salários, os benefícios que os deputados recebem, como a verba indenizatória (R$ 15 mil), os auxílios gabinete (R$ 50.818,82) e de moradia (R$ 3.000); além da cota postal de telefone e de correio (de R$ 4.268,55 a R$ 5.513,09, dependendo do Estado), da verba de publicidade (R$ 6.000) e de passagem aérea (valor médio de R$ 12 mil mês).
O reajuste para os parlamentares foi concedido ontem, por ato conjunto das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Na ocasião, os dirigentes das duas Casas decidiram equiparar os salários dos parlamentares aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), elevando os próprios vencimentos de R$ 12.840,20 para R$ 24.500,00.
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Os dados são da ONG (Organização Não Governamental) Contas Abertas, especializada em acompanhar a execução do Orçamento, que descobriu ainda que o impacto anual do reajuste é três vezes maior do que os investimentos do governo no programa de Proteção ao Vôo e Segurança do Tráfego Aéreo" em 2006. A dotação autorizada foi de R$ 531,7 milhões.
A ONG calcula que, com o reajuste, cada parlamentar irá custar para o país mais de R$ 100 mil por mês. A conta leva em consideração, além dos salários, os benefícios que os deputados recebem, como a verba indenizatória (R$ 15 mil), os auxílios gabinete (R$ 50.818,82) e de moradia (R$ 3.000); além da cota postal de telefone e de correio (de R$ 4.268,55 a R$ 5.513,09, dependendo do Estado), da verba de publicidade (R$ 6.000) e de passagem aérea (valor médio de R$ 12 mil mês).
O reajuste para os parlamentares foi concedido ontem, por ato conjunto das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Na ocasião, os dirigentes das duas Casas decidiram equiparar os salários dos parlamentares aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), elevando os próprios vencimentos de R$ 12.840,20 para R$ 24.500,00.
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