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15/12/2006
-
17h31
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o aumento dos salários dos deputados e senadores para R$ 24.500 não vai produzir efeito cascata no funcionalismo público federal. "Não vai ter efeito cascata, pode ficar certo disso porque não vamos abrir mão da nossa responsabilidade de manter uma política fiscal com o desejo que temos de crescimento", disse.
Apesar da declaração de Lula, Assembléias de vários Estados já estão programando o aumento dos deputados estaduais. Esse é o caso da Assembléia Legislativa de São Paulo. Em Brasília, os deputados distritais também querem auto-reajustar seus salários.
Lula disse acreditar que os presidentes da Câmara e do Senado, Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), autorizaram o aumento porque sabem que o Orçamento do Congresso Nacional poderá absorver os impactos do reajuste.
"Eu acho que o país comporta [o reajuste] se o país tiver crescendo a economia, se o país estiver rico. Agora, como os dois presidentes conhecem os seus orçamentos, eles sabem se dá ou não para dar", afirmou.
Segundo o presidente, o Congresso decidiu uma questão interna ao Poder Legislativo. "O Congresso decidiu uma coisa deles. Cada um toma as decisões e cada um se responsabiliza pelo resultado", afirmou.
Corte de gastos
Lula afirmou que, apesar do aumento, vai manter como uma das principais metas no segundo mandato cortes de gastos na administração federal. "Para crescer a economia, tenho que conter gastos. Tenho que arrumar dinheiro para fazer investimentos", disse.
O presidente afirmou que não vai "em hipótese alguma jogar fora" o que construiu nos seus quatro anos de governo. Lula defendeu que seja apresentada uma lei estabelecendo regras para o teto do funcionalismo público sem dar detalhes sobre a proposta.
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Lula diz que reajuste de parlamentar não vai provocar efeito cascata
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Apesar da declaração de Lula, Assembléias de vários Estados já estão programando o aumento dos deputados estaduais. Esse é o caso da Assembléia Legislativa de São Paulo. Em Brasília, os deputados distritais também querem auto-reajustar seus salários.
Lula disse acreditar que os presidentes da Câmara e do Senado, Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), autorizaram o aumento porque sabem que o Orçamento do Congresso Nacional poderá absorver os impactos do reajuste.
"Eu acho que o país comporta [o reajuste] se o país tiver crescendo a economia, se o país estiver rico. Agora, como os dois presidentes conhecem os seus orçamentos, eles sabem se dá ou não para dar", afirmou.
Segundo o presidente, o Congresso decidiu uma questão interna ao Poder Legislativo. "O Congresso decidiu uma coisa deles. Cada um toma as decisões e cada um se responsabiliza pelo resultado", afirmou.
Corte de gastos
Lula afirmou que, apesar do aumento, vai manter como uma das principais metas no segundo mandato cortes de gastos na administração federal. "Para crescer a economia, tenho que conter gastos. Tenho que arrumar dinheiro para fazer investimentos", disse.
O presidente afirmou que não vai "em hipótese alguma jogar fora" o que construiu nos seus quatro anos de governo. Lula defendeu que seja apresentada uma lei estabelecendo regras para o teto do funcionalismo público sem dar detalhes sobre a proposta.
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