Publicidade
Publicidade
15/12/2006
-
19h57
FELIPE NEVES
da Folha Online
O presidente da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), José Carlos Cosenzo, disse nesta sexta-feira que espera "sensibilidade" do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento sobre a resolução do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) que elevava o teto salarial dos integrantes dos Ministérios Públicos Estaduais --R$ 22.111-- ao valor máximo pago aos ministros do Supremo, de R$ 24.500.
Mais cedo, os ministros do STF decidiram atender ao pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e concederam uma liminar que suspende a resolução, até que mérito da questão seja julgado.
"Nós queremos é que, quando um promotor acumula um cargo ou função, ele possa receber até o teto do STF", disse Cosenzo. "Eu penso que o Supremo vai ter sensibilidade suficiente para entender que ele está trabalhando por dois."
"Ninguém quer vantagem pessoal, nós queremos apenas a gratificação para quem acumula dois cargos", acrescentou o presidente da Conamp.
Sobre a decisão desta sexta-feira, Cosenzo disse que a Conamp não tem muito o que fazer, a não ser "aguardar passivamente". "Decisão judicial não se discute, se cumpre", afirmou.
Apesar disso, ele criticou a postura do procurador-geral da República, que entrou no STF com um pedido de Adin (ação direta de inconstitucionalidade) contra a resolução do CNMP.
Na ação, Souza afirmava que a entrada em vigor da medida colocaria "em estado de ameaça a imagem dessas instituições perante a sociedade, por estarem a subverter modelo constitucional recentemente implementado."
"Da forma como foi ajuizada a Adin, ela colocou a questão como se nós não respeitássemos nada", rebateu Cosenzo. Segundo ele, em caso de derrota definitiva, o Conamp não terá outra alternativa a não ser procurar junto ao mesmo STF impedir que os promotores acumulem funções, sem que recebam para isso.
Leia mais
Livro analisa perfil da câmara dos deputados
Livro mostra evolução do patrimônio dos deputados
Câmara e Senado fecham acordo para elevar salários para R$ 24.500
Heloísa diz que é preciso "óleo de peroba" para explicar aumento no Congresso
Livro analisa perfil da câmara dos deputados
Livro mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o teto salarial do Judiciário
Conamp espera "sensibilidade" do STF para analisar teto do Ministério Público
Publicidade
da Folha Online
O presidente da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), José Carlos Cosenzo, disse nesta sexta-feira que espera "sensibilidade" do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento sobre a resolução do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) que elevava o teto salarial dos integrantes dos Ministérios Públicos Estaduais --R$ 22.111-- ao valor máximo pago aos ministros do Supremo, de R$ 24.500.
Mais cedo, os ministros do STF decidiram atender ao pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e concederam uma liminar que suspende a resolução, até que mérito da questão seja julgado.
"Nós queremos é que, quando um promotor acumula um cargo ou função, ele possa receber até o teto do STF", disse Cosenzo. "Eu penso que o Supremo vai ter sensibilidade suficiente para entender que ele está trabalhando por dois."
"Ninguém quer vantagem pessoal, nós queremos apenas a gratificação para quem acumula dois cargos", acrescentou o presidente da Conamp.
Sobre a decisão desta sexta-feira, Cosenzo disse que a Conamp não tem muito o que fazer, a não ser "aguardar passivamente". "Decisão judicial não se discute, se cumpre", afirmou.
Apesar disso, ele criticou a postura do procurador-geral da República, que entrou no STF com um pedido de Adin (ação direta de inconstitucionalidade) contra a resolução do CNMP.
Na ação, Souza afirmava que a entrada em vigor da medida colocaria "em estado de ameaça a imagem dessas instituições perante a sociedade, por estarem a subverter modelo constitucional recentemente implementado."
"Da forma como foi ajuizada a Adin, ela colocou a questão como se nós não respeitássemos nada", rebateu Cosenzo. Segundo ele, em caso de derrota definitiva, o Conamp não terá outra alternativa a não ser procurar junto ao mesmo STF impedir que os promotores acumulem funções, sem que recebam para isso.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice