Publicidade
Publicidade
20/12/2006
-
16h18
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Mesmo com a falta de acordo sobre o novo valor do reajuste salarial de deputados e senadores, os parlamentares concordaram em descartar o aumento de 91% que, na semana passada, foi aprovado pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), o desgaste enfrentado pelo Congresso depois da elevação dos salários para R$ 24.500 pôs um fim nessa possibilidade.
"Os 91% de reajuste estão comprometidos, perderam força. Isso é bom, ajuda na credibilidade do Parlamento", disse Fontana. Para o líder, a bancada petista está unida contra aumentar os salários dos atuais R$ 12.800 para R$ 24.500. "A bancada do PT vota contra, seja qual for o dia", afirmou.
Apesar de ser contra o reajuste de 91% nos salários, Fontana disse não concordar com o fim da verba indenizatória de R$ 15 mil para os parlamentares.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) também disse acreditar que os parlamentares não terão coragem de rediscutir o aumento para R$ 24.500. "Ninguém defendeu na reunião de líderes esse valor. Ele está enterrado e sepultado. O que existe entre os deputados é um sentimento de insatisfação com o Poder Judiciário pelos gastos que tem e por resistir a determinadas decisões", disse.
Leia mais
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Ministros e centrais sindicais fecham acordo para salário mínimo de R$ 380
TSE corta pela metade tempo dos grandes partidos na TV
164 congressistas dizem que são contra o aumento de 91%
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reajuste salarial
Líder petista diz que deputados desistiram de salários de R$ 24.500
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Mesmo com a falta de acordo sobre o novo valor do reajuste salarial de deputados e senadores, os parlamentares concordaram em descartar o aumento de 91% que, na semana passada, foi aprovado pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), o desgaste enfrentado pelo Congresso depois da elevação dos salários para R$ 24.500 pôs um fim nessa possibilidade.
"Os 91% de reajuste estão comprometidos, perderam força. Isso é bom, ajuda na credibilidade do Parlamento", disse Fontana. Para o líder, a bancada petista está unida contra aumentar os salários dos atuais R$ 12.800 para R$ 24.500. "A bancada do PT vota contra, seja qual for o dia", afirmou.
Apesar de ser contra o reajuste de 91% nos salários, Fontana disse não concordar com o fim da verba indenizatória de R$ 15 mil para os parlamentares.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) também disse acreditar que os parlamentares não terão coragem de rediscutir o aumento para R$ 24.500. "Ninguém defendeu na reunião de líderes esse valor. Ele está enterrado e sepultado. O que existe entre os deputados é um sentimento de insatisfação com o Poder Judiciário pelos gastos que tem e por resistir a determinadas decisões", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice