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31/12/2006
-
09h06
VIVIAN WHITEMAN
da Folha de S.Paulo
Em seu segundo "mandato" como primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia da Silva, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continua gerando controvérsias a respeito de seu estilo. Alguns apontam uma evolução de seu visual original, simples e despretensioso, rumo a uma elegância mais refinada. Outros acreditam que falta à companheira de Lula certo talento para o glamour político.
Nascida e criada num bairro pobre de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Marisa Letícia, ao contrário de suas antecessoras, não tem atração especial por grifes estrangeiras e logotipos de luxo. Cercada de mimos depois que o marido foi eleito para seus primeiros quatro anos como presidente, passou a usar roupas mais sofisticadas, mas deu preferência a criadores brasileiros, como o estilista Walter Rodrigues --é dele o traje que a primeira-dama usará na cerimônia de posse do reeleito Lula.
Em geral, Marisa não mostrou nenhuma vocação para Jackie Kennedy, o sonho estético de qualquer primeira-dama, mas também não protagonizou micos fashion como os da espalhafatosa Rosane Collor.
"É visível o aprimoramento no modo de vestir e no cuidado com o visual, corte de cabelo adequado e maquiagem suave. A elegância de Marisa está em sua discrição e no companheirismo em relação ao presidente", diz Andrea Marques, estilista da grife Maria Bonita Extra, hype entre celebridades.
O estilista Wilson Ranieri, que faz roupas para mulheres maduras, também acha que a primeira-dama vem melhorando seu visual, mas acredita que ela poderia ousar mais. "Dona Marisa faz escolhas seguras, como tailleurs. Porém, poderia usar essas mesmas peças com cortes modernos e arrojados, já que tem uma postura de mulher ativa", analisa.
O vermelho-PT, escolha recorrente de Marisa, também é polêmico. "É bem melhor que os rosinhas, azuis-claros e beges, que a enfraquecem. Acho bacana que ela use o vermelho, mostrando que ainda bota fé no marido", diz Ranieri. Já Andrea prefere os tons mais clarinhos: "Cores suaves dão leveza ao look, como o que ela usou na ocasião em que recebeu o casal Bush em Brasília, na Granja do Torto".
Figurante careta
Nem todos os estilistas têm elogios a Marisa. "Ela me parece uma figurante, tanto na falta de projetos sociais quanto no vestir. Pode até usar uma roupa adequada, o que nem sempre acontece, mas não brilha por falta de personalidade", diz André Lima, nome de destaque na São Paulo Fashion Week.
O designer Lorenzo Merlino, também da SPFW, acha que Marisa estava bem no final dos anos 80, com um visual "inspirado no das feministas", mas não soube manter seu look atualizado. "Marisa poderia ter se espelhado na [apresentadora] Marília Gabriela, que tinha um estilo parecido nos anos 80 e que soube renovar seu modo de vestir de acordo com a sua idade, sem "encaretar". Falta aconselhamento."
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da Folha de S.Paulo
Em seu segundo "mandato" como primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia da Silva, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continua gerando controvérsias a respeito de seu estilo. Alguns apontam uma evolução de seu visual original, simples e despretensioso, rumo a uma elegância mais refinada. Outros acreditam que falta à companheira de Lula certo talento para o glamour político.
Nascida e criada num bairro pobre de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Marisa Letícia, ao contrário de suas antecessoras, não tem atração especial por grifes estrangeiras e logotipos de luxo. Cercada de mimos depois que o marido foi eleito para seus primeiros quatro anos como presidente, passou a usar roupas mais sofisticadas, mas deu preferência a criadores brasileiros, como o estilista Walter Rodrigues --é dele o traje que a primeira-dama usará na cerimônia de posse do reeleito Lula.
Em geral, Marisa não mostrou nenhuma vocação para Jackie Kennedy, o sonho estético de qualquer primeira-dama, mas também não protagonizou micos fashion como os da espalhafatosa Rosane Collor.
"É visível o aprimoramento no modo de vestir e no cuidado com o visual, corte de cabelo adequado e maquiagem suave. A elegância de Marisa está em sua discrição e no companheirismo em relação ao presidente", diz Andrea Marques, estilista da grife Maria Bonita Extra, hype entre celebridades.
O estilista Wilson Ranieri, que faz roupas para mulheres maduras, também acha que a primeira-dama vem melhorando seu visual, mas acredita que ela poderia ousar mais. "Dona Marisa faz escolhas seguras, como tailleurs. Porém, poderia usar essas mesmas peças com cortes modernos e arrojados, já que tem uma postura de mulher ativa", analisa.
O vermelho-PT, escolha recorrente de Marisa, também é polêmico. "É bem melhor que os rosinhas, azuis-claros e beges, que a enfraquecem. Acho bacana que ela use o vermelho, mostrando que ainda bota fé no marido", diz Ranieri. Já Andrea prefere os tons mais clarinhos: "Cores suaves dão leveza ao look, como o que ela usou na ocasião em que recebeu o casal Bush em Brasília, na Granja do Torto".
Figurante careta
Nem todos os estilistas têm elogios a Marisa. "Ela me parece uma figurante, tanto na falta de projetos sociais quanto no vestir. Pode até usar uma roupa adequada, o que nem sempre acontece, mas não brilha por falta de personalidade", diz André Lima, nome de destaque na São Paulo Fashion Week.
O designer Lorenzo Merlino, também da SPFW, acha que Marisa estava bem no final dos anos 80, com um visual "inspirado no das feministas", mas não soube manter seu look atualizado. "Marisa poderia ter se espelhado na [apresentadora] Marília Gabriela, que tinha um estilo parecido nos anos 80 e que soube renovar seu modo de vestir de acordo com a sua idade, sem "encaretar". Falta aconselhamento."
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