Publicidade
Publicidade
01/01/2007
-
17h35
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O discurso da segunda posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acompanhada por um Congresso vazio. Dos 1.300 convites distribuídos para a cerimônia, só 400 convidados compareceram, segundo números do Congresso.
A maioria dos presentes era parlamentar: 210. Vale lembrar que o quórum é baixo se considerar que existem 594 parlamentares: 513 deputados e 81 senadores.
Dos 27 governadores eleitos, só seis participaram da cerimônia de posse do Congresso. Entre os presentes estavam Sérgio Cabral (RJ), Wellington Dias (PI), Cid Gomes (CE) e Waldez Goes (AP), entre outros.
O desfile de Lula pela Esplanada também foi esvaziado pela chuva que caiu nesta segunda-feira em Brasília. Pelas estimativas da Polícia Militar, 10 mil estavam na Esplanada. Em 2003, 150 mil prestigiaram a cerimônia.
O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral) minimizou o esvaziamento. "O nível de apoio ao presidente Lula deve ser medido pela votação e pelas pesquisas e não pela presença do povo na Esplanada."
Segundo ele, é natural que o quórum seja menor na segunda posse porque se trata de uma reeleição --o que não leva as pessoas à rua.
Já a oposição atacou o governo para justificar o esvaziamento. "As pessoas não vieram porque sabiam que o show não seria de novidade. Sabiam que seria a reedição de um filme antigo e muito pior. No primeiro mandato, até a oposição achava que o Brasil iria mudar. Mas agora é um governo velho que acabou e um novo que não começou", disse o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da minoria no Congresso.
Leia mais
Sérgio Cabral toma posse com promessa de garantir a segurança no Rio
Em Minas Gerais, Aécio quer aglutinar forças por novo pacto federativo
Chefe do cerimonial de Serra quer revolucionar festa
Cid assume governo do Ceará com influências do irmão Ciro Gomes
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Discurso de posse de Lula é acompanhado por Congresso esvaziado
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O discurso da segunda posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acompanhada por um Congresso vazio. Dos 1.300 convites distribuídos para a cerimônia, só 400 convidados compareceram, segundo números do Congresso.
A maioria dos presentes era parlamentar: 210. Vale lembrar que o quórum é baixo se considerar que existem 594 parlamentares: 513 deputados e 81 senadores.
Dos 27 governadores eleitos, só seis participaram da cerimônia de posse do Congresso. Entre os presentes estavam Sérgio Cabral (RJ), Wellington Dias (PI), Cid Gomes (CE) e Waldez Goes (AP), entre outros.
O desfile de Lula pela Esplanada também foi esvaziado pela chuva que caiu nesta segunda-feira em Brasília. Pelas estimativas da Polícia Militar, 10 mil estavam na Esplanada. Em 2003, 150 mil prestigiaram a cerimônia.
O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral) minimizou o esvaziamento. "O nível de apoio ao presidente Lula deve ser medido pela votação e pelas pesquisas e não pela presença do povo na Esplanada."
Segundo ele, é natural que o quórum seja menor na segunda posse porque se trata de uma reeleição --o que não leva as pessoas à rua.
Já a oposição atacou o governo para justificar o esvaziamento. "As pessoas não vieram porque sabiam que o show não seria de novidade. Sabiam que seria a reedição de um filme antigo e muito pior. No primeiro mandato, até a oposição achava que o Brasil iria mudar. Mas agora é um governo velho que acabou e um novo que não começou", disse o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da minoria no Congresso.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice