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01/01/2007
-
18h55
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o segundo discurso de posse desta segunda-feira para criticar a onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro. No discurso, realizado no parlatório do Palácio do Planalto, Lula chamou as ações realizadas no Rio --atribuídas aos presos que não concordam com o sistema prisional-- de "terrorismo".
Se dirigindo para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), Lula afirma que "a barbaridade [que ocorreu no Estado] não pode ser tratada como crime comum". "É terrorismo e tem que ser tratado com a mão forte do Estado brasileiro. Eu não creio que tenha, no Brasil, nenhuma alma que possa compactuar com a barbaridade que foi feita por alguns facínoras."
Lula afirmou ainda que vai se reunir com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para discutir o problema de segurança pública no Rio.
"Quando um grupo de chefes, de dentro da cadeia, consegue dar ordens para fazer uma barbaridade daquelas, matando inocentes, eu quero dizer ao meu governo e aos governos estaduais: nós precisamos discutir profundamente, porque o que aconteceu no Rio de Janeiro foi uma prática terrorista das mais violentas que eu tenho visto neste País e, como tal, tem que ser combatida", afirmou ele.
Segundo Lula, o que aconteceu no Rio é "resultado degradação da sociedade causada pela crise de juízo de valores". O presidente enalteceu as relações familiares ao comentar a crise de desagregação social. "Eu estou convencido de que o que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada é resultado de um processo de degradação da estrutura da sociedade brasileira, causada, quem sabe, pela perda de valores."
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Em discurso, Lula chama onda de violência do Rio de terrorismo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o segundo discurso de posse desta segunda-feira para criticar a onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro. No discurso, realizado no parlatório do Palácio do Planalto, Lula chamou as ações realizadas no Rio --atribuídas aos presos que não concordam com o sistema prisional-- de "terrorismo".
Se dirigindo para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), Lula afirma que "a barbaridade [que ocorreu no Estado] não pode ser tratada como crime comum". "É terrorismo e tem que ser tratado com a mão forte do Estado brasileiro. Eu não creio que tenha, no Brasil, nenhuma alma que possa compactuar com a barbaridade que foi feita por alguns facínoras."
Lula afirmou ainda que vai se reunir com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para discutir o problema de segurança pública no Rio.
"Quando um grupo de chefes, de dentro da cadeia, consegue dar ordens para fazer uma barbaridade daquelas, matando inocentes, eu quero dizer ao meu governo e aos governos estaduais: nós precisamos discutir profundamente, porque o que aconteceu no Rio de Janeiro foi uma prática terrorista das mais violentas que eu tenho visto neste País e, como tal, tem que ser combatida", afirmou ele.
Segundo Lula, o que aconteceu no Rio é "resultado degradação da sociedade causada pela crise de juízo de valores". O presidente enalteceu as relações familiares ao comentar a crise de desagregação social. "Eu estou convencido de que o que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada é resultado de um processo de degradação da estrutura da sociedade brasileira, causada, quem sabe, pela perda de valores."
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