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02/01/2007
-
17h45
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O PT paulista volta à carga em 2007 em torno da abertura de CPIs na Assembléia Legislativa do Estado, quando se inicia o quarto mandato no Executivo comandado por um tucano, o ex-prefeito José Serra. Situação e governo já travaram essa batalha na atual legislatura, que termina com 69 pedidos de instalação e duas comissões de inquérito abertas. Em 2002, foram pouco mais de 50 pedidos arquivados.
"O discurso de Serra [na posse] foi muito ruim, foi muito provocativo. Ele já veio rachando, abrindo a campanha pela Presidência da República para 2010", afirmou o deputado estadual reeleito Adriano Diogo.
"É evidente que a luta pelas CPIs não vai se perder. Foi um sacrifício para instalar a primeira e é óbvio que isso não vai parar", acrescenta.
Ontem, na cerimônia de posse, o governador recém-empossado afirmou que o país vive uma "crise de valores", criticou a política econômica, dizendo que havia "pasmaceira" e "estagnação" na economia, além de fazer reservas à política social da União, em um discurso de âmbito mais nacional que estadual.
"Agora, está muito mais fácil para abrir uma CPI, principalmente depois da decisão do STF [Supremo Tribunal Federal]", confirma o atual líder da bancada petista na Assembléia, Enio Tatto.
No ano passado, o STF, em resposta a uma ação movida pelo PT, modificou o regimento da Assembléia, que exigia, além de um terço de assinaturas do total de deputados, a aprovação do pedido de CPI em plenário. Agora, basta somente o número mínimo de assinaturas.
As prováveis prioridades do PT devem ser as CPIs para investigar o caso Nossa Caixa, a gestão da CDHU (a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) e a construção do Rodoanel.
A batalha na Assembléia Legislativa não deve ser fácil para a oposição ao recém-empossado governador. O PT conta com 22 votos e ainda busca recompor seu arco de alianças próxima legislatura.
"Houve uma renovação muito grande dos deputados. Nós ainda temos que verificar qual será a posição dos novos", diz Tatto. Dentre os 94 deputados estaduais que compõem a Assembléia Legislativa de São Paulo, somente 49 foram reeleitos na próxima legislatura. Os novos parlamentares tomam posse no dia 15 de março.
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O PT paulista volta à carga em 2007 em torno da abertura de CPIs na Assembléia Legislativa do Estado, quando se inicia o quarto mandato no Executivo comandado por um tucano, o ex-prefeito José Serra. Situação e governo já travaram essa batalha na atual legislatura, que termina com 69 pedidos de instalação e duas comissões de inquérito abertas. Em 2002, foram pouco mais de 50 pedidos arquivados.
"O discurso de Serra [na posse] foi muito ruim, foi muito provocativo. Ele já veio rachando, abrindo a campanha pela Presidência da República para 2010", afirmou o deputado estadual reeleito Adriano Diogo.
"É evidente que a luta pelas CPIs não vai se perder. Foi um sacrifício para instalar a primeira e é óbvio que isso não vai parar", acrescenta.
Ontem, na cerimônia de posse, o governador recém-empossado afirmou que o país vive uma "crise de valores", criticou a política econômica, dizendo que havia "pasmaceira" e "estagnação" na economia, além de fazer reservas à política social da União, em um discurso de âmbito mais nacional que estadual.
"Agora, está muito mais fácil para abrir uma CPI, principalmente depois da decisão do STF [Supremo Tribunal Federal]", confirma o atual líder da bancada petista na Assembléia, Enio Tatto.
No ano passado, o STF, em resposta a uma ação movida pelo PT, modificou o regimento da Assembléia, que exigia, além de um terço de assinaturas do total de deputados, a aprovação do pedido de CPI em plenário. Agora, basta somente o número mínimo de assinaturas.
As prováveis prioridades do PT devem ser as CPIs para investigar o caso Nossa Caixa, a gestão da CDHU (a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) e a construção do Rodoanel.
A batalha na Assembléia Legislativa não deve ser fácil para a oposição ao recém-empossado governador. O PT conta com 22 votos e ainda busca recompor seu arco de alianças próxima legislatura.
"Houve uma renovação muito grande dos deputados. Nós ainda temos que verificar qual será a posição dos novos", diz Tatto. Dentre os 94 deputados estaduais que compõem a Assembléia Legislativa de São Paulo, somente 49 foram reeleitos na próxima legislatura. Os novos parlamentares tomam posse no dia 15 de março.
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