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04/01/2007
-
18h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta quarta-feira, o candidato do PT à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu, hoje, dialogar com o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), seu adversário na disputa, para buscar um consenso na base aliada.
"Por enquanto temos duas candidatura fortes, mas admito disputa em plenário, acordo, um arbítrio. Sou uma pessoa de paz, mas acho que tenho o dever de fortalecer minha candidatura", afirmou. Depois completou: "Não se trata de recuos, mas de responsabilidade política que ambos temos".
Ontem, antes da reunião com Lula, Chinaglia disse, em entrevista, que não desistiria da disputa e chegou a desafiar Aldo para uma prévia na base aliada. Mas, hoje, afirmou que fez a proposta apenas para escapar das perguntas dos jornalistas.
"Foi uma maneira de me proteger de tantas perguntas", disse. "Respeito a posição do deputado Aldo e estou aberto ao diálogo", emendou. Aldo se posicionou contra a prévia, segundo ele, porque seria apenas na base aliada, o que não representa a vontade da Câmara.
O petista admitiu que pode procurar Aldo para buscar um entendimento. "O que pode acontecer é que num dado momento possamos fazer uma avaliação conjunta e tomarmos alguma decisão", disse. Embora, na seqüência, tenha ponderado: "Agora, isso tudo é hipotético. Eu não posso vacilar um segundo em busca de apoio para a minha campanha".
Conversa
Chinaglia disse que não iria revelar o diálogo que teve ontem com o presidente Lula, mas voltou a condenar os que espalharam que o presidente tem preferência por seu adversário. "Os ministros que convivem diariamente com o presidente nunca me comunicaram [desta opção]. Viajo com alguma freqüência com o presidente e ele nunca me comunicou nada", afirmou.
Assim como Aldo, Chinaglia disse que o presidente não lhe ofereceu um ministério em troca da desistência da disputa na Câmara. "Não fui convidado. Nos dias atuais, seja para o Aldo ou para mim, dizer que gostaria de ocupar um ministério é passar recibo de derrotado. Gostaria muito é de ser presidente da Câmara", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
Depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta quarta-feira, o candidato do PT à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu, hoje, dialogar com o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), seu adversário na disputa, para buscar um consenso na base aliada.
"Por enquanto temos duas candidatura fortes, mas admito disputa em plenário, acordo, um arbítrio. Sou uma pessoa de paz, mas acho que tenho o dever de fortalecer minha candidatura", afirmou. Depois completou: "Não se trata de recuos, mas de responsabilidade política que ambos temos".
Ontem, antes da reunião com Lula, Chinaglia disse, em entrevista, que não desistiria da disputa e chegou a desafiar Aldo para uma prévia na base aliada. Mas, hoje, afirmou que fez a proposta apenas para escapar das perguntas dos jornalistas.
"Foi uma maneira de me proteger de tantas perguntas", disse. "Respeito a posição do deputado Aldo e estou aberto ao diálogo", emendou. Aldo se posicionou contra a prévia, segundo ele, porque seria apenas na base aliada, o que não representa a vontade da Câmara.
O petista admitiu que pode procurar Aldo para buscar um entendimento. "O que pode acontecer é que num dado momento possamos fazer uma avaliação conjunta e tomarmos alguma decisão", disse. Embora, na seqüência, tenha ponderado: "Agora, isso tudo é hipotético. Eu não posso vacilar um segundo em busca de apoio para a minha campanha".
Conversa
Chinaglia disse que não iria revelar o diálogo que teve ontem com o presidente Lula, mas voltou a condenar os que espalharam que o presidente tem preferência por seu adversário. "Os ministros que convivem diariamente com o presidente nunca me comunicaram [desta opção]. Viajo com alguma freqüência com o presidente e ele nunca me comunicou nada", afirmou.
Assim como Aldo, Chinaglia disse que o presidente não lhe ofereceu um ministério em troca da desistência da disputa na Câmara. "Não fui convidado. Nos dias atuais, seja para o Aldo ou para mim, dizer que gostaria de ocupar um ministério é passar recibo de derrotado. Gostaria muito é de ser presidente da Câmara", afirmou.
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