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04/01/2007
-
18h51
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Na bolsa de apostas sobre quem será o candidato alternativo à presidência da Câmara, a ser lançado por um grupo suprapartidário de parlamentares, quatro nomes ganham força. Da lista de possíveis candidatos contra Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), os mais cotados são Gustavo Fruet (PSDB-PR), Luiza Erundina (PSB-SP), Osmar Serraglio (PMDB-PR) e José Eduardo Cardozo (PT-SP).
Fernando Gabeira (PV-RJ) disse que não pretende ser o candidato do grupo. Mas admitiu que poderia ser o "anticandidato", caso o grupo suprapartidário tenha dificuldades para lançar um nome. "Se as condições forem precárias, lançamos um anticandidato [para marcar posição]."
Serraglio, por exemplo, já foi consultado por parlamentares do grupo suprapartidário sobre se aceitaria ser lançado na disputa. A Folha Online apurou que Serraglio não se mostrou resistente à idéia e pediu um tempo para pensar. O deputado ganhou notoriedade na Casa depois de presidir a CPI dos Correios, na avaliação de integrantes do grupo, de forma isenta e correta. A favor dele ainda está o fato de pertencer ao PMDB, maior partido da Casa.
Cardozo também conta com a simpatia de grande parte dos integrantes do movimento suprapartidário. Mesmo pertencendo ao PT --o grupo é formado em sua maioria por oposicionistas-- Cardozo é considerado um parlamentar independente e com trânsito em todos os partidos. Sua vantagem é a experiência. O deputado presidiu a Câmara de Vereadores de São Paulo.
Fruet também ganhou força na Casa após participar da CPI dos Correios e do Conselho de Ética da Câmara. O deputado atuou como conselheiro na época das investigações sobre o mensalão e conquistou o respeito dos colegas quando se opôs a um acordo do PFL e do PSDB para livrar o deputado Roberto Brant (PFL-MG) da cassação. Fruet contrariou o partido e votou a favor da perda do mandato do pefelista. A atuação rendeu ao deputado o título de mais votado do Paraná.
Já Erundina tem a vantagem da experiência de ter sido prefeita de São Paulo. Ela é considerada na Casa como uma das mais éticas.
Para valer
Um dos idealizadores da candidatura alternativa, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), rechaçou as avaliações de que o grupo irá lançar um candidato apenas para marcar posição. Segundo ele, a idéia é lançar um nome para ganhar a disputa.
"Procuramos alguém que tenha viabilidade. Já aparecem setores que querem colocar a idéia de que não é para ganhar. Isso não existe. Nos trabalhamos para virar o jogo", afirmou.
Freire disse que a candidatura alternativa não pode ser comparada com a de Severino Cavalcanti (PP-PE) --que em 2005 ganhou a presidência da Câmara contra Luiz Eduardo Grenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). "Severino, se não tomar cuidado, são eles, que significarão a desmoralização do poder Legislativo, a continuidade da legislatura passada. O desgaste aconteceu por causa deles", afirmou.
Freire disse que este não é o momento para o grupo discutir nomes de candidatos. Segundo ele, é evidente que alguém só irá aceitar ser candidato alternativo quando sentir que tem respaldo na Casa. "Primeiro vamos consolidar o grupo e depois discutir o nome, senão a pessoa vai ficar com receio e dizer que não quer ser candidato se não sentir que há viabilidade nisso", afirmou.
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Quatro nomes ganham força dentro de grupo contrário a Aldo e Chinaglia
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da Folha Online, em Brasília
Na bolsa de apostas sobre quem será o candidato alternativo à presidência da Câmara, a ser lançado por um grupo suprapartidário de parlamentares, quatro nomes ganham força. Da lista de possíveis candidatos contra Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), os mais cotados são Gustavo Fruet (PSDB-PR), Luiza Erundina (PSB-SP), Osmar Serraglio (PMDB-PR) e José Eduardo Cardozo (PT-SP).
Fernando Gabeira (PV-RJ) disse que não pretende ser o candidato do grupo. Mas admitiu que poderia ser o "anticandidato", caso o grupo suprapartidário tenha dificuldades para lançar um nome. "Se as condições forem precárias, lançamos um anticandidato [para marcar posição]."
Serraglio, por exemplo, já foi consultado por parlamentares do grupo suprapartidário sobre se aceitaria ser lançado na disputa. A Folha Online apurou que Serraglio não se mostrou resistente à idéia e pediu um tempo para pensar. O deputado ganhou notoriedade na Casa depois de presidir a CPI dos Correios, na avaliação de integrantes do grupo, de forma isenta e correta. A favor dele ainda está o fato de pertencer ao PMDB, maior partido da Casa.
Cardozo também conta com a simpatia de grande parte dos integrantes do movimento suprapartidário. Mesmo pertencendo ao PT --o grupo é formado em sua maioria por oposicionistas-- Cardozo é considerado um parlamentar independente e com trânsito em todos os partidos. Sua vantagem é a experiência. O deputado presidiu a Câmara de Vereadores de São Paulo.
Fruet também ganhou força na Casa após participar da CPI dos Correios e do Conselho de Ética da Câmara. O deputado atuou como conselheiro na época das investigações sobre o mensalão e conquistou o respeito dos colegas quando se opôs a um acordo do PFL e do PSDB para livrar o deputado Roberto Brant (PFL-MG) da cassação. Fruet contrariou o partido e votou a favor da perda do mandato do pefelista. A atuação rendeu ao deputado o título de mais votado do Paraná.
Já Erundina tem a vantagem da experiência de ter sido prefeita de São Paulo. Ela é considerada na Casa como uma das mais éticas.
Para valer
Um dos idealizadores da candidatura alternativa, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), rechaçou as avaliações de que o grupo irá lançar um candidato apenas para marcar posição. Segundo ele, a idéia é lançar um nome para ganhar a disputa.
"Procuramos alguém que tenha viabilidade. Já aparecem setores que querem colocar a idéia de que não é para ganhar. Isso não existe. Nos trabalhamos para virar o jogo", afirmou.
Freire disse que a candidatura alternativa não pode ser comparada com a de Severino Cavalcanti (PP-PE) --que em 2005 ganhou a presidência da Câmara contra Luiz Eduardo Grenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). "Severino, se não tomar cuidado, são eles, que significarão a desmoralização do poder Legislativo, a continuidade da legislatura passada. O desgaste aconteceu por causa deles", afirmou.
Freire disse que este não é o momento para o grupo discutir nomes de candidatos. Segundo ele, é evidente que alguém só irá aceitar ser candidato alternativo quando sentir que tem respaldo na Casa. "Primeiro vamos consolidar o grupo e depois discutir o nome, senão a pessoa vai ficar com receio e dizer que não quer ser candidato se não sentir que há viabilidade nisso", afirmou.
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