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04/01/2007
-
18h52
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu o dia 20 de janeiro como prazo limite para a definição sobre o candidato da base aliada que disputará a presidência da Câmara dos Deputados. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, a expectativa de Lula é que até esta data os partidos aliados concluam as negociações sobre as eleições na Câmara --uma vez que a base está dividida entre as candidaturas de Aldo Rebelo (Pc do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"O presidente disse presumir que até o dia 20 todos os diálogos estejam encerrados e até lá tenhamos um consenso. Nós estabelecemos esse prazo em que calculamos que encerraremos o diálogo", afirmou.
Tarso não descarta reunir os presidentes dos partidos aliados na semana que vem para discutir a sucessão na presidência da Câmara. Mas disse que, antes de marcar o encontro, vai manter conversas telefônicas com aliados para discutir as candidaturas de Aldo e Chinaglia.
O ministro disse não acreditar que o lançamento de duas candidaturas de aliados fortaleça a oposição em busca de outro nome alternativo na disputa. "Nossa preocupação se divide em dois níveis: primeiro, que temos dois candidatos da base aliada. Em segundo lugar, se os partidos de oposição vão tirar a confiança que temos com os dois candidatos para emergir uma nova candidatura com tamanha representatividade como Aldo e Arlindo", disse.
Ministério
Tarso negou que o presidente Lula tenha oferecido a Aldo e Chinaglia o comando de um ministério no segundo governo caso um deles desista da disputa para evitar o racha na base aliada. Lula se reuniu separadamente com os dois candidatos à presidência da Câmara na noite desta quarta-feira, no Palácio do Planalto.
"Quem tem condições de ser presidente da Câmara tem status político elevado, mas isso não significa oferecer ministério. Os dois poderiam ser ministros, mas isso é uma constatação feita antes mesmo deles serem candidatos", afirmou.
O ministro rebateu as acusações de que a oferta de um ministério a um dos candidatos seria ingerência do Poder Executivo na Câmara dos Deputados. "Ingerência seria se fosse para criar uma candidatura, mas não há nenhuma intenção ou gesto do presidente para propor compensação a nenhum dos dois", enfatizou.
Tarso disse que Lula se reuniu com Aldo e Chinaglia a seu pedido, depois que os dois estiveram em seu gabinete para discutir a presidência da Câmara. Mas negou que o presidente tenha interferido na disputa ou feito apelos para o fim da dupla candidatura. "Não queremos funcionar como árbitros, mas como mediadores do jogo político. O presidente se limitou a ouvir, não emitiu nenhum juízo", afirmou.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu o dia 20 de janeiro como prazo limite para a definição sobre o candidato da base aliada que disputará a presidência da Câmara dos Deputados. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, a expectativa de Lula é que até esta data os partidos aliados concluam as negociações sobre as eleições na Câmara --uma vez que a base está dividida entre as candidaturas de Aldo Rebelo (Pc do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"O presidente disse presumir que até o dia 20 todos os diálogos estejam encerrados e até lá tenhamos um consenso. Nós estabelecemos esse prazo em que calculamos que encerraremos o diálogo", afirmou.
Tarso não descarta reunir os presidentes dos partidos aliados na semana que vem para discutir a sucessão na presidência da Câmara. Mas disse que, antes de marcar o encontro, vai manter conversas telefônicas com aliados para discutir as candidaturas de Aldo e Chinaglia.
O ministro disse não acreditar que o lançamento de duas candidaturas de aliados fortaleça a oposição em busca de outro nome alternativo na disputa. "Nossa preocupação se divide em dois níveis: primeiro, que temos dois candidatos da base aliada. Em segundo lugar, se os partidos de oposição vão tirar a confiança que temos com os dois candidatos para emergir uma nova candidatura com tamanha representatividade como Aldo e Arlindo", disse.
Ministério
Tarso negou que o presidente Lula tenha oferecido a Aldo e Chinaglia o comando de um ministério no segundo governo caso um deles desista da disputa para evitar o racha na base aliada. Lula se reuniu separadamente com os dois candidatos à presidência da Câmara na noite desta quarta-feira, no Palácio do Planalto.
"Quem tem condições de ser presidente da Câmara tem status político elevado, mas isso não significa oferecer ministério. Os dois poderiam ser ministros, mas isso é uma constatação feita antes mesmo deles serem candidatos", afirmou.
O ministro rebateu as acusações de que a oferta de um ministério a um dos candidatos seria ingerência do Poder Executivo na Câmara dos Deputados. "Ingerência seria se fosse para criar uma candidatura, mas não há nenhuma intenção ou gesto do presidente para propor compensação a nenhum dos dois", enfatizou.
Tarso disse que Lula se reuniu com Aldo e Chinaglia a seu pedido, depois que os dois estiveram em seu gabinete para discutir a presidência da Câmara. Mas negou que o presidente tenha interferido na disputa ou feito apelos para o fim da dupla candidatura. "Não queremos funcionar como árbitros, mas como mediadores do jogo político. O presidente se limitou a ouvir, não emitiu nenhum juízo", afirmou.
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