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07/01/2007
-
21h37
MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em Santos
O marítimo Germano Inácio da Silva, 41, irmão caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por parte de pai, tentou falar com o parente hoje, no Guarujá (87 km a sudeste da capital), mas a informação recebida foi a de que Lula passou a manhã pescando.
O presidente passa férias desde sexta-feira no Forte dos Andradas, construído em 1942 e administrado pela 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército. Ele e a primeira-dama Marisa Letícia devem permanecer no Guarujá até o próximo dia 15.
Germano mora em Vicente de Carvalho (distrito do Guarujá) e foi ao forte de ônibus, acompanhado do filho Nathan Lyneker Rodrigues Inácio da Silva, 10. Ele chegou às 11h50 e esperou cerca de 30 minutos para ser atendido.
"Infelizmente, ele deu uma saidinha para pescar, curtir um pouco, não estava aí. O oficial disse que mais tarde a gente volta, que vão nos buscar", afirmou o meio-irmão do presidente. Até o início da noite, ele não havia retornado.
Segundo Germano, a idéia é reunir os irmãos durante a semana. A última vez que ele teve contato com o presidente foi em setembro, em um comício realizado em São Vicente.
Germano, que trabalha para uma empresa de abastecimento de navios, já havia tentado falar com o presidente na última sexta-feira, mas o irmão ainda não havia chegado ao Guarujá.
Política
Hoje, Germano aproveitou a oportunidade para desaprovar a atitude do irmão Jackson Inácio da Silva, que declarou voto em Geraldo Alckmin (PSDB), adversário do presidente Lula na última campanha eleitoral.
"Meu irmão criticou errado, não se deve fazer uma crítica federal de algo que é municipal. Ele não poderia ter falado o que falou", disse Germano.
Questionado se a família teria conseguido mudar o voto de Jackson, ele negou. "Não conseguimos [mudar o voto], mas quem conversou com ele, deu um puxãozinho de orelha."
Por telefone, Jackson falou à Folha que não se arrepende de nada do que falou. "Se tivesse cinco turnos, eu votava cinco turnos no Geraldo Alckmin. Meus irmãos estão loucos para me dar uns cascudos."
A também meia-irmã do presidente Marina da Silva, 48, que mora em São Vicente, não pretende procurar o irmão. Disse que deve mandar uma carta quando ele voltar a Brasília.
Rotina
A ida do presidente ao Guarujá mudou a rotina da frente do Forte dos Andradas. Muitos turistas foram até lá querendo saber sobre o presidente. Algumas pessoas também tentaram entregar objetos a Lula. Sofia, 5, tentou entregar um livreto e um bilhete. Fábio Campos Morais, 37, deixou um livro de sua autoria, intitulado "A mente no cosmos e os pés no chão".
Durante a tarde, o movimento de veículos na entrada do forte foi grande. Por volta das 17h30, três carros com chapas de Brasília entraram no local.
Havia rumores que o ex-governador do Mato Grosso do Sul Zeca do PT e alguns irmãos do presidente estariam no forte, mas a reportagem não conseguiu confirmar a informação.
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Irmão tenta falar com Lula, mas presidente estava pescando
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da Agência Folha, em Santos
O marítimo Germano Inácio da Silva, 41, irmão caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por parte de pai, tentou falar com o parente hoje, no Guarujá (87 km a sudeste da capital), mas a informação recebida foi a de que Lula passou a manhã pescando.
O presidente passa férias desde sexta-feira no Forte dos Andradas, construído em 1942 e administrado pela 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército. Ele e a primeira-dama Marisa Letícia devem permanecer no Guarujá até o próximo dia 15.
Germano mora em Vicente de Carvalho (distrito do Guarujá) e foi ao forte de ônibus, acompanhado do filho Nathan Lyneker Rodrigues Inácio da Silva, 10. Ele chegou às 11h50 e esperou cerca de 30 minutos para ser atendido.
"Infelizmente, ele deu uma saidinha para pescar, curtir um pouco, não estava aí. O oficial disse que mais tarde a gente volta, que vão nos buscar", afirmou o meio-irmão do presidente. Até o início da noite, ele não havia retornado.
Segundo Germano, a idéia é reunir os irmãos durante a semana. A última vez que ele teve contato com o presidente foi em setembro, em um comício realizado em São Vicente.
Germano, que trabalha para uma empresa de abastecimento de navios, já havia tentado falar com o presidente na última sexta-feira, mas o irmão ainda não havia chegado ao Guarujá.
Política
Hoje, Germano aproveitou a oportunidade para desaprovar a atitude do irmão Jackson Inácio da Silva, que declarou voto em Geraldo Alckmin (PSDB), adversário do presidente Lula na última campanha eleitoral.
"Meu irmão criticou errado, não se deve fazer uma crítica federal de algo que é municipal. Ele não poderia ter falado o que falou", disse Germano.
Questionado se a família teria conseguido mudar o voto de Jackson, ele negou. "Não conseguimos [mudar o voto], mas quem conversou com ele, deu um puxãozinho de orelha."
Por telefone, Jackson falou à Folha que não se arrepende de nada do que falou. "Se tivesse cinco turnos, eu votava cinco turnos no Geraldo Alckmin. Meus irmãos estão loucos para me dar uns cascudos."
A também meia-irmã do presidente Marina da Silva, 48, que mora em São Vicente, não pretende procurar o irmão. Disse que deve mandar uma carta quando ele voltar a Brasília.
Rotina
A ida do presidente ao Guarujá mudou a rotina da frente do Forte dos Andradas. Muitos turistas foram até lá querendo saber sobre o presidente. Algumas pessoas também tentaram entregar objetos a Lula. Sofia, 5, tentou entregar um livreto e um bilhete. Fábio Campos Morais, 37, deixou um livro de sua autoria, intitulado "A mente no cosmos e os pés no chão".
Durante a tarde, o movimento de veículos na entrada do forte foi grande. Por volta das 17h30, três carros com chapas de Brasília entraram no local.
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