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01/02/2007
-
09h45
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Apesar de ser um dos principais aliados do governo Lula no Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), 51, tem um bom trânsito com os senadores do PSDB e do PFL.
Há dois anos ele teve o apoio da oposição para se eleger, enquanto o Palácio do Planalto se empenhou na aprovação de uma emenda constitucional que permitiria a reeleição do então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
A reeleição para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado não é permitida.
Renan e o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), só estão disputando o cargo novamente porque iniciou-se uma nova legislatura, o que tecnicamente não caracteriza a recondução ao posto como uma reeleição.
Antes de ocupar a presidência do Senado, Renan foi líder do PMDB na Casa. Nesse período ele e Sarney se consolidaram como os interlocutores do partido junto ao Palácio do Planalto. O PMDB estava rachado nessa época entre governistas e oposicionistas.
Para minimizar desgastes à sua imagem, Renan costuma convocar o colégio de líderes do Senado antes de tomar decisões polêmicas, como criação de CPIs. Isso ocorreu no final do ano passado, quando foi dado um aumento salarial de 91% aos parlamentares.
A decisão foi revertida depois da má repercussão da medida junto à opinião pública.
Originário da esquerda em Alagoas, Renan despontou nacionalmente como aliado, depois desafeto, de Fernando Collor de Mello. Foi líder do governo dele (1990-92) na Câmara dos Deputados. Aliou-se a Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e foi seu ministro da Justiça.
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Aliado de Lula, Renan tem trânsito com oposição
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Apesar de ser um dos principais aliados do governo Lula no Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), 51, tem um bom trânsito com os senadores do PSDB e do PFL.
Há dois anos ele teve o apoio da oposição para se eleger, enquanto o Palácio do Planalto se empenhou na aprovação de uma emenda constitucional que permitiria a reeleição do então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
A reeleição para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado não é permitida.
Renan e o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), só estão disputando o cargo novamente porque iniciou-se uma nova legislatura, o que tecnicamente não caracteriza a recondução ao posto como uma reeleição.
Antes de ocupar a presidência do Senado, Renan foi líder do PMDB na Casa. Nesse período ele e Sarney se consolidaram como os interlocutores do partido junto ao Palácio do Planalto. O PMDB estava rachado nessa época entre governistas e oposicionistas.
Para minimizar desgastes à sua imagem, Renan costuma convocar o colégio de líderes do Senado antes de tomar decisões polêmicas, como criação de CPIs. Isso ocorreu no final do ano passado, quando foi dado um aumento salarial de 91% aos parlamentares.
A decisão foi revertida depois da má repercussão da medida junto à opinião pública.
Originário da esquerda em Alagoas, Renan despontou nacionalmente como aliado, depois desafeto, de Fernando Collor de Mello. Foi líder do governo dele (1990-92) na Câmara dos Deputados. Aliou-se a Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e foi seu ministro da Justiça.
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