01/02/2007 - 17h10

Deputados aprovam urnas eletrônicas, que devem agilizar votação na Câmara

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O processo de votação eletrônico, que estréia nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, na escolha do novo presidente da Casa Legislativa, foi aprovado pelos primeiros parlamentares que usaram o sistema na votação.

O deputado Ricardo Barros (PP-PR) disse que levou "apenas dois minutos e meio" para escolher o novo presidente da Casa e os demais dez membros da Mesa Diretora. "A votação foi bastante simples porque aparece a foto do candidato", disse o deputado.

A troca do antigo sistema manual pelas urnas eletrônicas deve agilizar a votação. Em 2005, quando os deputados elegeram Severino Cavalcanti (PP-PE) presidente da Casa, a votação durou 11 horas --incluindo 1º e 2º turnos.

Barros acredita que, com a mudança, a votação deve durar cerca de duas horas e meia. No total, nove urnas eletrônicas foram instaladas em cabines isoladas por cortinas --oito no lado esquerdo do plenário e uma do lado direito, para deficientes físicos.

Os deputados digitam senhas individuais para votar. Em seguida, aparecem fotos dos candidatos que disputam cada cargo da Mesa Diretora. Os parlamentares têm que clicar sobre a foto do candidato para efetivar a votação.

Primeiro, os deputados votam para presidente da Câmara, em seguida para 1º vice-presidente, até completarem os 11 cargos da Mesa.

Na apuração, será conhecido inicialmente o nome do novo presidente da Casa. Se houver necessidade de segundo turno, os deputados voltam às cabines para votação. Somente depois do novo comandante da Câmara ser anunciado é que serão revelados os nomes dos deputados eleitos para os demais cargos da Mesa.

Leia mais

Com vitória folgada, Renan é reeleito presidente do Senado

Derrota de Agripino contou com "traições" da bancada de oposição

Suplicy erra voto e troca de cédula na votação do Senado

Deputado William Woo samba na Câmara para comemorar posse

De chapéu e bengala, Clodovil diz que não sabe o que é o PAC

Turma do "Pânico" é barrada no Congresso, mas brinca com ACM

Especial

Leia cobertura completa sobre as eleições no Congresso