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01/02/2007
-
18h03
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PR (Partido da República) expulsou hoje o deputado Damião Feliciano (PB) da legenda poucas horas depois de ser empossado na Câmara. O deputado apresentou candidatura avulsa à segunda vice-presidência da Casa, contrariando o acordo firmado na bancada do partido que escolheu o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) para o cargo.
Segundo o líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), o deputado em nenhum momento manifestou o desejo de se candidatar ao cargo e desrespeitou uma decisão tomada por 31 dos 34 membros da bancada.
"Ficou registrado em ata que não haveria candidatura avulsa. Ele se inscreveu mesmo assim, eu fiz um apelo para ele retirar a candidatura. A Executiva tem autonomia estatutária para tomar essa decisão [a expulsão] já que foi uma desobediência", disse Castro.
Apesar da expulsão, a candidatura de Damião ficará sub judice [sob julgamento] uma vez que o nome do deputado consta na urna eletrônica utilizada na votação.
Segundo Castro, o presidente Aldo Rebelo (PC do B-SP) acatou o pedido do PR para manter sub judice o nome do candidato. Se for eleito segundo-secretário da Casa, o caso terá que ser analisado pela assessoria jurídica da Câmara.
Castro justificou a expulsão do deputado com o argumento de que o partido deseja crescer no Legislativo, mas sem atropelos. "Nosso objetivo não é crescer de qualquer jeito", justificou.
Histórico
Inocêncio tem no currículo o fato de ser o parlamentar, em atividade, com o maior tempo de permanência na Mesa Diretora da Câmara. O deputado acumulou, em seus oito mandatos, dez anos ocupando cargos na direção da Casa. A tentativa de se manter no comando da Casa já virou, inclusive, motivo de chacota entre os colegas deputados. Inocêncio ganhou o apelido de "deputado guardanapo", já que está sempre na Mesa.
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PR expulsa deputado que disputava com Inocêncio cargo na Mesa da Câmara
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PR (Partido da República) expulsou hoje o deputado Damião Feliciano (PB) da legenda poucas horas depois de ser empossado na Câmara. O deputado apresentou candidatura avulsa à segunda vice-presidência da Casa, contrariando o acordo firmado na bancada do partido que escolheu o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) para o cargo.
Segundo o líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), o deputado em nenhum momento manifestou o desejo de se candidatar ao cargo e desrespeitou uma decisão tomada por 31 dos 34 membros da bancada.
"Ficou registrado em ata que não haveria candidatura avulsa. Ele se inscreveu mesmo assim, eu fiz um apelo para ele retirar a candidatura. A Executiva tem autonomia estatutária para tomar essa decisão [a expulsão] já que foi uma desobediência", disse Castro.
Apesar da expulsão, a candidatura de Damião ficará sub judice [sob julgamento] uma vez que o nome do deputado consta na urna eletrônica utilizada na votação.
Segundo Castro, o presidente Aldo Rebelo (PC do B-SP) acatou o pedido do PR para manter sub judice o nome do candidato. Se for eleito segundo-secretário da Casa, o caso terá que ser analisado pela assessoria jurídica da Câmara.
Castro justificou a expulsão do deputado com o argumento de que o partido deseja crescer no Legislativo, mas sem atropelos. "Nosso objetivo não é crescer de qualquer jeito", justificou.
Histórico
Inocêncio tem no currículo o fato de ser o parlamentar, em atividade, com o maior tempo de permanência na Mesa Diretora da Câmara. O deputado acumulou, em seus oito mandatos, dez anos ocupando cargos na direção da Casa. A tentativa de se manter no comando da Casa já virou, inclusive, motivo de chacota entre os colegas deputados. Inocêncio ganhou o apelido de "deputado guardanapo", já que está sempre na Mesa.
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