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05/02/2007
-
18h28
GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje ao ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) para que fique no governo até a conclusão da reforma ministerial --o que deve ocorrer somente depois do Carnaval. Em encontro com Bastos hoje, no Palácio do Planalto, o presidente pediu para Bastos permanecer no Ministério da Justiça até el conseguir montar o quebra-cabeças em que se transformou a reforma.
Entre os cotados para assumir o Ministério da Justiça, estão o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), Sepúlveda Pertence (ministro do Supremo Tribunal Federal) e Nelson Jobim (ex-ministro do STF).
O presidente não definiu, ainda, se o substituto de Bastos terá o caráter técnico, como Sepúlveda, político, característica de Tarso, ou um misto dos dois perfis, onde se encaixa Jobim.
Bastos oficializou a Lula seu pedido de demissão logo após a reeleição do presidente. Em meados de dezembro, o porta-voz da Presidência da República, André Singer, disse que Bastos permaneceria no cargo até o final de janeiro. Com a demora de Lula para realizar a reforma ministerial, Bastos afirmou que ficaria até o início de fevereiro. O prazo acabou prorrogado até a indicação de seu substituto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu na sexta-feira passada que a reforma ministerial não começará tão cedo. O Planalto vinha afirmando que o troca-troca de ministros seria iniciado logo depois das eleições no Congresso, realizadas no dia 1º.
"A reforma ministerial não começa na segunda-feira porque eu não estou com pressa de começar a reforma", afirmou o presidente durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto em Campinas.
Sem dar prazo para as articulações, Lula afirmou que "em algum momento" vai negociar a indicação de nomes para os cargos de primeiro escalão. "Em algum momento eu vou começar a chamar os partidos políticos e discutir as mudanças que tenho de fazer no governo", disse.
Essa é a quarta vez que o presidente Lula adia o anúncio da reforma ministerial. Passada a eleição, ele havia prometido anunciar a nova equipe até meados de dezembro. O anúncio ficou para o Natal e foi adiado para depois das eleições no Congresso e agora vai esperar pelo Carnaval.
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje ao ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) para que fique no governo até a conclusão da reforma ministerial --o que deve ocorrer somente depois do Carnaval. Em encontro com Bastos hoje, no Palácio do Planalto, o presidente pediu para Bastos permanecer no Ministério da Justiça até el conseguir montar o quebra-cabeças em que se transformou a reforma.
Entre os cotados para assumir o Ministério da Justiça, estão o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), Sepúlveda Pertence (ministro do Supremo Tribunal Federal) e Nelson Jobim (ex-ministro do STF).
O presidente não definiu, ainda, se o substituto de Bastos terá o caráter técnico, como Sepúlveda, político, característica de Tarso, ou um misto dos dois perfis, onde se encaixa Jobim.
Bastos oficializou a Lula seu pedido de demissão logo após a reeleição do presidente. Em meados de dezembro, o porta-voz da Presidência da República, André Singer, disse que Bastos permaneceria no cargo até o final de janeiro. Com a demora de Lula para realizar a reforma ministerial, Bastos afirmou que ficaria até o início de fevereiro. O prazo acabou prorrogado até a indicação de seu substituto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu na sexta-feira passada que a reforma ministerial não começará tão cedo. O Planalto vinha afirmando que o troca-troca de ministros seria iniciado logo depois das eleições no Congresso, realizadas no dia 1º.
"A reforma ministerial não começa na segunda-feira porque eu não estou com pressa de começar a reforma", afirmou o presidente durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto em Campinas.
Sem dar prazo para as articulações, Lula afirmou que "em algum momento" vai negociar a indicação de nomes para os cargos de primeiro escalão. "Em algum momento eu vou começar a chamar os partidos políticos e discutir as mudanças que tenho de fazer no governo", disse.
Essa é a quarta vez que o presidente Lula adia o anúncio da reforma ministerial. Passada a eleição, ele havia prometido anunciar a nova equipe até meados de dezembro. O anúncio ficou para o Natal e foi adiado para depois das eleições no Congresso e agora vai esperar pelo Carnaval.
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