Publicidade
Publicidade
12/02/2007
-
14h13
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ampliar o espaço do PMDB no governo quando anunciar a esperada reforma ministerial. Durante reunião com o presidente da legenda, Michel Temer (SP), e com lideranças do partido, Lula disse que vai oferecer ao PMDB o espaço que a legenda merece dentro do governo --com cargos nos ministérios e no segundo escalão.
"Haverá ampliação do espaço do PMDB, sem distinção de grupos no partido. Ele registrou que no prazo de 20 dias deve ter um desenho do seu novo ministério", afirmou Temer.
O presidente do PMDB disse que a legenda não apresentou reivindicações a Lula sobre quantidades de ministérios a serem ocupados por peemedebistas ou pastas consideradas estratégicas pelo partido. Temer afirmou que a composição do novo ministério é uma atribuição do próprio presidente --sem a interferência dos peemedebistas.
'Não queremos essa ou aquela pasta, e sim o que for razoável pelo governo. Essa equação administrativa vai levar considerações de natureza política', afirmou.
Lula sinalizou no encontro que o PMDB continuará à frente dos Ministérios de Minas e Energia e Comunicações. Na reunião, Lula fez elogios aos ministros Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações). O Ministério da Saúde, que atualmente é da cota do PMDB, pode sair das mãos do partido.
Temer negou essa hipótese, mas um peemedebista que também participou do encontro com Lula reconheceu que o impasse sobre o Ministério da Saúde permanece. A expectativa do PMDB, no entanto, é que o número de pastas nas mãos do partido cresça com a reforma ministerial.
Disputa interna
Temer também negou que o presidente Lula esteja aguardando a escolha do novo presidente do partido --marcada para o dia 11 de março --para anunciar a reforma. "O presidente deixou claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra", disse.
Lula também disse a Temer que vai procurar trazer o partido unido para o governo, sem divisão entre as diversas alas peemedebistas. "Ele quer o PMDB como um todo no governo", afirmou Temer.
O presidente do PMDB negou que Lula tenha cobrado maior apoio da legenda no Congresso em troca de ampliar a participação da legenda no governo. "Ele precisa da bancada do partido na Câmara e do Senado, mas vivemos um bom momento no partido e as conseqüências serão positivas", disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves.
A expectativa de Temer é que Lula anuncie a reforma ministerial depois do Carnaval. Esta semana, Lula deve se reunir com o PP e o PDT. A idéia do presidente é ter conversas individuais com todos os partidos aliados para definir a montagem de seu ministério para o segundo mandato.
Leia mais
PMDB-SP declara apoio à reeleição de Michel Temer
Chinaglia testa "linha dura" com pacote sobre segurança
Lula diz que discutirá meio ambiente com George Bush
Ala do PMDB cobra rapidez de Lula em reforma ministerial
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil"mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato do governo Lula
Lula vai ampliar espaço do PMDB após reforma ministerial, diz Temer
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ampliar o espaço do PMDB no governo quando anunciar a esperada reforma ministerial. Durante reunião com o presidente da legenda, Michel Temer (SP), e com lideranças do partido, Lula disse que vai oferecer ao PMDB o espaço que a legenda merece dentro do governo --com cargos nos ministérios e no segundo escalão.
"Haverá ampliação do espaço do PMDB, sem distinção de grupos no partido. Ele registrou que no prazo de 20 dias deve ter um desenho do seu novo ministério", afirmou Temer.
O presidente do PMDB disse que a legenda não apresentou reivindicações a Lula sobre quantidades de ministérios a serem ocupados por peemedebistas ou pastas consideradas estratégicas pelo partido. Temer afirmou que a composição do novo ministério é uma atribuição do próprio presidente --sem a interferência dos peemedebistas.
'Não queremos essa ou aquela pasta, e sim o que for razoável pelo governo. Essa equação administrativa vai levar considerações de natureza política', afirmou.
Lula sinalizou no encontro que o PMDB continuará à frente dos Ministérios de Minas e Energia e Comunicações. Na reunião, Lula fez elogios aos ministros Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações). O Ministério da Saúde, que atualmente é da cota do PMDB, pode sair das mãos do partido.
Temer negou essa hipótese, mas um peemedebista que também participou do encontro com Lula reconheceu que o impasse sobre o Ministério da Saúde permanece. A expectativa do PMDB, no entanto, é que o número de pastas nas mãos do partido cresça com a reforma ministerial.
Disputa interna
Temer também negou que o presidente Lula esteja aguardando a escolha do novo presidente do partido --marcada para o dia 11 de março --para anunciar a reforma. "O presidente deixou claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra", disse.
Lula também disse a Temer que vai procurar trazer o partido unido para o governo, sem divisão entre as diversas alas peemedebistas. "Ele quer o PMDB como um todo no governo", afirmou Temer.
O presidente do PMDB negou que Lula tenha cobrado maior apoio da legenda no Congresso em troca de ampliar a participação da legenda no governo. "Ele precisa da bancada do partido na Câmara e do Senado, mas vivemos um bom momento no partido e as conseqüências serão positivas", disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves.
A expectativa de Temer é que Lula anuncie a reforma ministerial depois do Carnaval. Esta semana, Lula deve se reunir com o PP e o PDT. A idéia do presidente é ter conversas individuais com todos os partidos aliados para definir a montagem de seu ministério para o segundo mandato.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice