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13/02/2007 - 20h12

PT rompe acordo com PTB e disputa presidência do Conselho de Ética da Câmara

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O PT decidiu entrar na briga pela presidência do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O partido havia cedido ao PTB a indicação do novo presidente do órgão nas negociações para eleição do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara.

O partido decidiu recuar, no entanto, pressionado por deputados petistas que temem ser julgados pelo conselho na atual legislatura --como Paulo Rocha, que renunciou ao mandato em 2005 para escapar da cassação em meio ao escândalo do mensalão.

O PTB já havia se articulado para reconduzir o deputado Ricardo Izar (SP) ao cargo. O PT, por outro lado, quer emplacar um nome do partido. Os mais cotados são os deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Odair Cunha (PT-MG). O nome de Cardozo ganhou força nos últimos dias.

Os petistas acreditam na credibilidade do parlamentar --conquistada em meio às investigações da CPI dos Correios-- como suficiente para derrotar Izar se a decisão tiver que ir para o voto.

Irritação do PTB

Izar não esconde a irritação com a possibilidade de disputar o cargo com um petista. O deputado disse à Folha Online esperar que Chinaglia cumpra o acordo firmado com o PTB no início do ano.

"O PTB abriu mão de posições na Câmara para ficar com o Conselho. Se o PT lançar candidato, vamos disputar. Mas acredito que, na hora em que o presidente Chinaglia conversar com o partido, vai dizer que ele deve cumprir o acordo", afirmou.

O processo contra Paulo Rocha acabou arquivado com a renúncia do deputado, mas pode ser reaberto na atual legislatura se um partido político decidir protocolar nova denúncia no Conselho. Além de Paulo Rocha, o PT teme que o Conselho de Ética tenha que julgar processo contra o deputado Juvenil Alves (PT-MG).

Ele é acusado de planejar e executar um esquema de corrupção que visava blindar o patrimônio de empresas devedoras de tributos, que somariam R$ 1 bilhão. A Polícia Federal pediu o indiciamento de Juvenil Alves, que é advogado tributarista, mas o deputado recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão.

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