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18/02/2007
-
12h00
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A tentativa de um atentado a bomba ao gabinete do então presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), ficou de fora do relatório oficial do Depol (Departamento de Polícia Legislativa) que deverá ser entregue na próxima semana.
A Folha apurou, porém, que há um relatório confidencial sobre o caso, mantido sob sigilo a pedido do próprio deputado. O Depol não confirma oficialmente a existência do documento. Aldo está de licença e não foi encontrado.
As informações foram checadas com três pessoas que tomaram conhecimento do fato à época. Elas concordaram em relatar o caso desde que não tivessem seus nomes divulgados.
O artefato foi encontrado por um funcionário da limpeza da Câmara na manhã do dia 16 de junho, um sábado, mas pode ter sido colocado no local no dia anterior. A bomba estava no gramado em frente às janelas de duas salas do gabinete da presidência da Câmara. Não havia ninguém no local.
Uma das salas era usada pelo então chefe-de-gabinete de Aldo, Fredo Ebling Júnior. A outra era ocupada pela equipe da assessoria de imprensa.
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar foi chamado para fazer a perícia sobre o material. Constatou-se que o explosivo, de fabricação caseira, seria capaz de quebrar os vidros das janelas e poderia ter ferido presentes.
O explosivo não detonou provavelmente porque o pavio não foi feito de forma correta.
Ainda não se sabe quem poderia ser o autor. À época do incidente, Aldo estava sofrendo diversas pressões. Dez dias antes da tentativa de atentado, o então presidente da Câmara havia mandado prender cerca de 500 manifestantes do MLST que invadiram e depredaram a Câmara.
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Polícia Legislativa mantém sob sigilo investigação de tentativa de atentado
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A tentativa de um atentado a bomba ao gabinete do então presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), ficou de fora do relatório oficial do Depol (Departamento de Polícia Legislativa) que deverá ser entregue na próxima semana.
A Folha apurou, porém, que há um relatório confidencial sobre o caso, mantido sob sigilo a pedido do próprio deputado. O Depol não confirma oficialmente a existência do documento. Aldo está de licença e não foi encontrado.
As informações foram checadas com três pessoas que tomaram conhecimento do fato à época. Elas concordaram em relatar o caso desde que não tivessem seus nomes divulgados.
O artefato foi encontrado por um funcionário da limpeza da Câmara na manhã do dia 16 de junho, um sábado, mas pode ter sido colocado no local no dia anterior. A bomba estava no gramado em frente às janelas de duas salas do gabinete da presidência da Câmara. Não havia ninguém no local.
Uma das salas era usada pelo então chefe-de-gabinete de Aldo, Fredo Ebling Júnior. A outra era ocupada pela equipe da assessoria de imprensa.
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar foi chamado para fazer a perícia sobre o material. Constatou-se que o explosivo, de fabricação caseira, seria capaz de quebrar os vidros das janelas e poderia ter ferido presentes.
O explosivo não detonou provavelmente porque o pavio não foi feito de forma correta.
Ainda não se sabe quem poderia ser o autor. À época do incidente, Aldo estava sofrendo diversas pressões. Dez dias antes da tentativa de atentado, o então presidente da Câmara havia mandado prender cerca de 500 manifestantes do MLST que invadiram e depredaram a Câmara.
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