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22/02/2007
-
18h19
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, evitou polemizar com o bispo de Luís Flávio Cappio, mas descartou adiar o projeto de Integração do Rio São Francisco por conta das críticas feitas hoje pelo religioso.
"O processo de debate [sobre o projeto] é permanente, ele não parou nem vai parar. O que nós não podemos é ficar adiando indefinidamente o início de um projeto que é uma demanda desde a época do Império", disse o ministro, ao comentar que o projeto foi amplamente discutido com a sociedade e inclusive com a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
O bispo, que ficou conhecido por ter protagonizado em 2005 uma greve de fome em protesto contra as obras de transposição do rio, entregou hoje no Palácio do Planalto uma carta de protesto contra o projeto de Integração do Rio São Francisco.
Dom Cappio, que é bispo do município de Barra (BA), sugeriu ao governo frear as obras e reabrir o diálogo.
Já o ministro da Integração Nacional, disse hoje estar convencido da qualidade técnica e da excelência do projeto e do respeito ao meio ambiente.
"Do ponto de vista social, o projeto é inatacável, porque ele vai beneficiar 12 milhões de brasileiros e não vai prejudicar nenhum", disse.
Segundo Brito, o projeto, que chegou a prever uma transferência de 300 metros cúbicos por segundo, depois 150 metros cúbicos por segundo, ainda no governo passado, agora prevê o desvio de apenas 26,4 metros cúbicos por segundo, o que corresponde a 1,4% da vazão do rio. Essa mudança no projeto foi apontada pelo ministro uma das alterações importantes motivadas por sugestões colhidas durante um amplo processo de discussões com a sociedade.
Apesar das declarações feitas hoje pelo bispo, o Brito disse que não recebeu no ministério nenhuma proposta de alteração do projeto.
Segundo o ministro, o edital para licitação das obras civis do projeto deverá ser concluído ainda na primeira quinzena de março.
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, evitou polemizar com o bispo de Luís Flávio Cappio, mas descartou adiar o projeto de Integração do Rio São Francisco por conta das críticas feitas hoje pelo religioso.
"O processo de debate [sobre o projeto] é permanente, ele não parou nem vai parar. O que nós não podemos é ficar adiando indefinidamente o início de um projeto que é uma demanda desde a época do Império", disse o ministro, ao comentar que o projeto foi amplamente discutido com a sociedade e inclusive com a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
O bispo, que ficou conhecido por ter protagonizado em 2005 uma greve de fome em protesto contra as obras de transposição do rio, entregou hoje no Palácio do Planalto uma carta de protesto contra o projeto de Integração do Rio São Francisco.
Dom Cappio, que é bispo do município de Barra (BA), sugeriu ao governo frear as obras e reabrir o diálogo.
Já o ministro da Integração Nacional, disse hoje estar convencido da qualidade técnica e da excelência do projeto e do respeito ao meio ambiente.
"Do ponto de vista social, o projeto é inatacável, porque ele vai beneficiar 12 milhões de brasileiros e não vai prejudicar nenhum", disse.
Segundo Brito, o projeto, que chegou a prever uma transferência de 300 metros cúbicos por segundo, depois 150 metros cúbicos por segundo, ainda no governo passado, agora prevê o desvio de apenas 26,4 metros cúbicos por segundo, o que corresponde a 1,4% da vazão do rio. Essa mudança no projeto foi apontada pelo ministro uma das alterações importantes motivadas por sugestões colhidas durante um amplo processo de discussões com a sociedade.
Apesar das declarações feitas hoje pelo bispo, o Brito disse que não recebeu no ministério nenhuma proposta de alteração do projeto.
Segundo o ministro, o edital para licitação das obras civis do projeto deverá ser concluído ainda na primeira quinzena de março.
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