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03/03/2007
-
11h04
FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo
Uma articulação de mais de 60 entidades quer levar 10 mil pessoas às ruas de São Paulo para gritar "Fora Bush" em 8 de março, dia em que o presidente americano deve chegar ao país.
Os organizadores não querem repetir o fiasco de 2005, a última passagem de Bush pelo Brasil. Na época, poucos gatos pingados apareceram em Brasília para protestar.
A operação anti-Bush vai pegar carona na tradicional marcha do 8 de março, do Dia da Mulher. O ato principal vai ser à tarde no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na av. Paulista. Os movimentos, porém, ainda esperam a confirmação da agenda de Bush no dia 9 para bater o martelo do restante da programação.
"A dificuldade é que ainda não sabemos onde ele vai estar ao certo, por motivos de segurança dele. Embora, por motivos de segurança, ele é que não deveria estar solto no mundo", diz a ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, que deve participar da passeata em São Paulo. No dia 7, ela estará em Brasília para um ato --o PSOL promete enforcar um boneco do presidente americano em protesto.
Oficialmente, os organizadores --principalmente os movimentos próximos ao governo, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a UNE (União Nacional dos Estudantes)-- decidiram poupar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das palavras de ordem, mas PSOL, PSTU e outros grupos na extrema esquerda não abrem mão de atacar o petista.
Há também reações contra a visita na própria base do governo. O PC do B faz ataques ao americano no site e promete se juntar a manifestações contra Bush no Congresso.
Para Heloísa Helena, a visita é uma "farsa" e o governo brasileiro resolve "acobertar" Bush justamente quando o presidente americano está mais fraco. Com baixa popularidade em meio ao atoleiro que se transformou a invasão no Iraque, a Casa Branca tenta mudar o foco de atenção para a agenda dos biocombustíveis e para preocupações ambientalistas.
A jornada anti-Bush programada pelos movimentos sociais começa na segunda-feira, quando haverá panfletagem e grafitagem de palavras de ordem. Além de São Paulo, deve haver atos em Brasília, Rio de Janeiro e Salvador.
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da Folha de S.Paulo
Uma articulação de mais de 60 entidades quer levar 10 mil pessoas às ruas de São Paulo para gritar "Fora Bush" em 8 de março, dia em que o presidente americano deve chegar ao país.
Os organizadores não querem repetir o fiasco de 2005, a última passagem de Bush pelo Brasil. Na época, poucos gatos pingados apareceram em Brasília para protestar.
A operação anti-Bush vai pegar carona na tradicional marcha do 8 de março, do Dia da Mulher. O ato principal vai ser à tarde no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na av. Paulista. Os movimentos, porém, ainda esperam a confirmação da agenda de Bush no dia 9 para bater o martelo do restante da programação.
"A dificuldade é que ainda não sabemos onde ele vai estar ao certo, por motivos de segurança dele. Embora, por motivos de segurança, ele é que não deveria estar solto no mundo", diz a ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, que deve participar da passeata em São Paulo. No dia 7, ela estará em Brasília para um ato --o PSOL promete enforcar um boneco do presidente americano em protesto.
Oficialmente, os organizadores --principalmente os movimentos próximos ao governo, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a UNE (União Nacional dos Estudantes)-- decidiram poupar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das palavras de ordem, mas PSOL, PSTU e outros grupos na extrema esquerda não abrem mão de atacar o petista.
Há também reações contra a visita na própria base do governo. O PC do B faz ataques ao americano no site e promete se juntar a manifestações contra Bush no Congresso.
Para Heloísa Helena, a visita é uma "farsa" e o governo brasileiro resolve "acobertar" Bush justamente quando o presidente americano está mais fraco. Com baixa popularidade em meio ao atoleiro que se transformou a invasão no Iraque, a Casa Branca tenta mudar o foco de atenção para a agenda dos biocombustíveis e para preocupações ambientalistas.
A jornada anti-Bush programada pelos movimentos sociais começa na segunda-feira, quando haverá panfletagem e grafitagem de palavras de ordem. Além de São Paulo, deve haver atos em Brasília, Rio de Janeiro e Salvador.
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