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04/03/2007 - 10h25

Chávez surpreende Lula e não vai a reunião do Grupo do Rio na Guiana

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da Folha de S.Paulo

Em encontro ontem do Grupo do Rio, em Georgetown, capital da Guiana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu fracassado o seu empenho para atrair os colegas à cúpula. Apesar de ter a presença confirmada um dia antes pela comitiva de seu país, o venezuelano Hugo Chávez não apareceu na Guiana, surpreendendo os organizadores e Lula.

Nas últimas semanas, o petista e o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) enviaram mensagens a diferentes países da América Latina dizendo que, ao comparecerem à ex-colônia britânica, todos eles ajudariam a evitar o enfraquecimento do Grupo do Rio, criado em 1986 para atuar em discussões políticas gerais.

Além de Chávez, Néstor Kirchner (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Álvaro Uribe (Colômbia) e Evo Morales (Bolívia) enviaram representantes ao encontro. Dos 19 chefes de Estado convidados, só oito apareceram, entre os quais a chilena Michele Bachelet e o mexicano Felipe Calderón.

Assessores do governo da Venezuela disseram à Folha que não existe uma justificativa oficial para a ausência de Chávez. Um integrante da comitiva venezuelana que pediu para não ser identificado relatou que Chávez se recusou a embarcar assim que tomou conhecimento de supostas declarações contrárias ao socialismo feitas por uma autoridade guianense.

Na cúpula de ontem, Lula anunciou ao presidente guianense, Bharrat Jagdeo, que já foi assinada pelo governo a ordem de serviço para a construção de uma ponte na divisa do Brasil (Roraima) com a Guiana.

O Grupo do Rio voltou a tratar da preocupação com a falta de investimentos internacionais no Haiti e da necessidade de reforma das Nações Unidas.

Lula participou de um café da manhã com Calderón e Bachelet, antes da reunião da cúpula. Eles discutiram a possibilidade de o Grupo do Rio se reunir a cada dois anos, para não esvaziar os eventos. Mais tarde, questionado sobre o quórum baixo do encontro, o ministro Amorim disse: 'Tudo na vida pode ser melhor, mas acho que foi muito razoável'.

Lula antecipou o retorno ao Brasil, deixando a Amorim a tarefa de ler o discurso no encerramento da cúpula. No discurso, destacou a importância da integração dos países da América Latina para a melhoria das condições de vida no continente.

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