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05/03/2007 - 16h04

Jobim defende candidatura e contesta suposta vantagem de Temer

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, que concorre à presidência do PMDB, reagiu hoje à tentativa de impugnação de sua chapa por aliados de seu adversário na disputa, Michel Temer (PMDB-SP). Jobim acusou o grupo pró-Temer de adotar a estratégia do protesto ante da iminente derrota na convenção nacional do partido, marcada para o próximo domingo.

O ex-presidente do STF reconheceu que a sua chapa possui "vícios de origem", mas disse que todos os "equívocos" serão sanados. "É aquele velho princípio: quem protesta é porque está perdendo. Tudo vai se resolver. São todos eventualmente vícios sanáveis, e juridicamente também. Quem está com dificuldades, começa a criar dificuldades de natureza jurídica. Política se vence no voto", afirmou.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos articuladores da campanha de Temer, prometeu apresentar hoje ao partido pedido de impugnação da candidatura de Jobim por conta das irregularidades encontradas no registro da chapa.

Cunha alega que a chapa de Jobim não foi subscrita por seus integrantes, que houve repetição de nomes que a integram, além de duplicidade --com a inscrição de peemedebistas que estão nomeados nas duas chapas.

"Não há irregularidades. Há alguns equívocos que são absolutamente sanáveis. Como apresentamos nossa chapa antes da dele, apareceram nomes da deles na nossa. Isso será conferido hoje e resolvido hoje. Até 48 horas antes da eleição, você pode substituir nomes e corrigir algumas coisas", afirmou Jobim.

Apesar do grupo de Temer estar disposto a recorrer à Justiça para evitar a candidatura de Jobim, o ex-presidente do STF disse não acreditar que a disputa será marcada pela interferência do Judiciário --como tradicionalmente ocorre no PMDB. "Não acredito nessa solução (judicial). Vamos deixar acontecer as coisas para depois falar sobre isso", disse.

Reforma ministerial

Jobim evitou especular sobre o possível anúncio da reforma ministerial pelo presidente Lula esta semana, antes de conhecer o resultado das eleições do PMDB.
"O presidente Lula é que fala sobre reforma ministerial, não a gente. Não há absolutamente nenhuma [pressão do governo]", afirmou.

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