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11/03/2007
-
12h34
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Dirigentes do PMDB defenderam neste domingo, ao chegar para a convenção nacional do partido, que a sigla se prepare para lançar candidato próprio na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O discurso unânime é que a parceria entre os partidos que sustentam o governo Lula deve ser mantida em 2010, mas que o candidato desta vez será do PMDB.
"O partido vai construir candidatura própria e dentro da coalizão. Nosso desejo é que tenhamos candidato à Presidência da República apoiado por todos os partidos da coalizão. Aliás, tenho até ouvido muita gente de outros partidos fazendo a mesma avaliação, ou seja, o candidato tem que sair da coalizão", afirmou o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP).
Para o ex-governador de Minas Newton Cardoso, Temer "é obrigado a lançar candidato em 2010, senão ele vai ficar queimado". Cardoso defende que o nome do candidato seja construído "agora porque não tem ninguém forte, ninguém que sensibilize a base".
Enfraquecido no partido, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB) foi um dos poucos a discordar da antecipação desse debate. "Esse não é o momento para se discutir eleição presidencial. Vamos ver primeiro as eleições municipais e como será o governo Lula", disse.
Temer será reeleito hoje na convenção nacional do PMDB, numa chapa que reúne os dois grupos do partido. A convenção, porém, é marcada pela ausência do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e do senador José Sarney (AP), que discordam da reeleição de Temer, mas ficaram isolados nessa posição. Temer ironizou a ausência dos dois: "Seria de uma grandeza estupenda se eles estivessem aqui. São pessoas de grande envergadura política, portanto poderiam vir aqui participar dessa estupenda convenção".
O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) também comentou a ausência dos dois senadores. "Esse é o momento de o fígado falar, depois vai ter o momento de homens experientes e competentes como os dois deixar que o cérebro tome conta das conversas e invista na unidade do PMDB."
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"O partido vai construir candidatura própria e dentro da coalizão. Nosso desejo é que tenhamos candidato à Presidência da República apoiado por todos os partidos da coalizão. Aliás, tenho até ouvido muita gente de outros partidos fazendo a mesma avaliação, ou seja, o candidato tem que sair da coalizão", afirmou o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP).
Para o ex-governador de Minas Newton Cardoso, Temer "é obrigado a lançar candidato em 2010, senão ele vai ficar queimado". Cardoso defende que o nome do candidato seja construído "agora porque não tem ninguém forte, ninguém que sensibilize a base".
Enfraquecido no partido, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB) foi um dos poucos a discordar da antecipação desse debate. "Esse não é o momento para se discutir eleição presidencial. Vamos ver primeiro as eleições municipais e como será o governo Lula", disse.
Temer será reeleito hoje na convenção nacional do PMDB, numa chapa que reúne os dois grupos do partido. A convenção, porém, é marcada pela ausência do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e do senador José Sarney (AP), que discordam da reeleição de Temer, mas ficaram isolados nessa posição. Temer ironizou a ausência dos dois: "Seria de uma grandeza estupenda se eles estivessem aqui. São pessoas de grande envergadura política, portanto poderiam vir aqui participar dessa estupenda convenção".
O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) também comentou a ausência dos dois senadores. "Esse é o momento de o fígado falar, depois vai ter o momento de homens experientes e competentes como os dois deixar que o cérebro tome conta das conversas e invista na unidade do PMDB."
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