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12/03/2007
-
19h30
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Os líderes do governo na Câmara decidiram hoje barrar qualquer tentativa da oposição de instalar a CPI do Apagão Aéreo. Mesmo com a ameaça dos oposicionistas de prejudicar as votações de interesse do governo no plenário e na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a base aliada decidiu que não irá ceder às pressões.
O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PE), sugeriu que o governo tem votos para aprovar os projetos de seu interesse, independentemente da oposição. Ele reconheceu, no entanto, que o movimento dos oposicionistas "preocupa" porque diminui o ritmo das votações na Casa.
"Que preocupa, preocupa. Nos estávamos acostumados a votar no plenário só o que tem acordo, demanda mais trabalho votar o que não tem acordo, mas vamos trabalhar", disse.
O líder rechaçou os comentários da oposição de que o governo tem medo das investigações dos contratos da Infraero com empresas para a reforma de aeroportos e negou que o Planalto esteja propondo um acordo para que a CPI não entre nessa questão.
"Não houve essa proposta. O governo não tem medo de nada. Queremos que a Casa legisle e não vire delegacia de polícia como já vimos antes", argumentou.
O vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que a oposição ao anunciar a operação para paralisar o Congresso demonstra que não está preocupada "em resolver atraso de avião, mas de atrasar a vida do governo".
Ministro
Hoje, o ministro Waldir Pires (Defesa) sinalizou que também é contrário à criação da CPI. Ele afirmou que já passou para o Congresso todas as informações sobre a crise no controle do tráfego aéreo.
"Abrimos tudo. Não há segredo. Tudo o que existia na crise foi exposto. Sempre respondemos a tudo. Esse assunto deve ser tratado com transparência."
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O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PE), sugeriu que o governo tem votos para aprovar os projetos de seu interesse, independentemente da oposição. Ele reconheceu, no entanto, que o movimento dos oposicionistas "preocupa" porque diminui o ritmo das votações na Casa.
"Que preocupa, preocupa. Nos estávamos acostumados a votar no plenário só o que tem acordo, demanda mais trabalho votar o que não tem acordo, mas vamos trabalhar", disse.
O líder rechaçou os comentários da oposição de que o governo tem medo das investigações dos contratos da Infraero com empresas para a reforma de aeroportos e negou que o Planalto esteja propondo um acordo para que a CPI não entre nessa questão.
"Não houve essa proposta. O governo não tem medo de nada. Queremos que a Casa legisle e não vire delegacia de polícia como já vimos antes", argumentou.
O vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que a oposição ao anunciar a operação para paralisar o Congresso demonstra que não está preocupada "em resolver atraso de avião, mas de atrasar a vida do governo".
Ministro
Hoje, o ministro Waldir Pires (Defesa) sinalizou que também é contrário à criação da CPI. Ele afirmou que já passou para o Congresso todas as informações sobre a crise no controle do tráfego aéreo.
"Abrimos tudo. Não há segredo. Tudo o que existia na crise foi exposto. Sempre respondemos a tudo. Esse assunto deve ser tratado com transparência."
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