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13/03/2007
-
10h35
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Cerca de 400 representantes de movimentos sociais estão acampados em Brasília desde a madrugada de ontem. Eles reivindicam a retomada do diálogo com o governo, a revitalização do rio São Francisco e o arquivamento do projeto de transposição.
Para o sociólogo Ruben Siqueira, um dos articuladores do protesto, o projeto de transposição é "nefasto, mentiroso e contra os interesses nacionais". Ele alegou que, com a transposição, o preço da água vai ficar mais alto, prejudicando, assim, a população.
O conselheiro da Comissão Pastoral da Terra dom Tomás Balduino explicou que a alternativa seria a substituição do projeto por um estudo realizado pela ANA (Agência Nacional de Águas).
Esse estudo, chamado de "Atlas do Nordeste", pretende atender os nove Estados da região. No entanto, o diretor-presidente da ANA, José Machado, afirmou que os dois projetos são "complementares, e não antagônicos".
Caso as reivindicações não sejam atendidas, os manifestantes vindos do vale do Rio São Francisco e do entorno do Distrito Federal, pretendem continuar em Brasília. Até o fim da semana, cerca de 600 pessoas devem passar pelo acampamento, segundo a assessoria dos movimentos.
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Cerca de 400 representantes de movimentos sociais estão acampados em Brasília desde a madrugada de ontem. Eles reivindicam a retomada do diálogo com o governo, a revitalização do rio São Francisco e o arquivamento do projeto de transposição.
Para o sociólogo Ruben Siqueira, um dos articuladores do protesto, o projeto de transposição é "nefasto, mentiroso e contra os interesses nacionais". Ele alegou que, com a transposição, o preço da água vai ficar mais alto, prejudicando, assim, a população.
O conselheiro da Comissão Pastoral da Terra dom Tomás Balduino explicou que a alternativa seria a substituição do projeto por um estudo realizado pela ANA (Agência Nacional de Águas).
Esse estudo, chamado de "Atlas do Nordeste", pretende atender os nove Estados da região. No entanto, o diretor-presidente da ANA, José Machado, afirmou que os dois projetos são "complementares, e não antagônicos".
Caso as reivindicações não sejam atendidas, os manifestantes vindos do vale do Rio São Francisco e do entorno do Distrito Federal, pretendem continuar em Brasília. Até o fim da semana, cerca de 600 pessoas devem passar pelo acampamento, segundo a assessoria dos movimentos.
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