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19/03/2007
-
18h31
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O novo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, indicou hoje que não irá aceitar pressões do PMDB para nomear indicados do partido para as principais áreas do ministério. Em entrevista após a transmissão de cargo nesta segunda-feira, Temporão afirmou que ouvirá o partido, mas que a decisão sobre as indicações será dele.
'Eu sou todo ouvidos, vou ouvir todo mundo, só que a decisão será minha', afirmou. E observou que se o PMDB quiser ter influência nas nomeações terá que indicar nomes que tenham especialização na área, experiência administrativa na vida pública e vida lisa [sem denúncias] na administração pública.
'Por que o partido se recusaria a indicar nomes técnicos? Não entendo', disse.
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), defendeu que as indicações sejam de técnicos, desde de que filiados ao partido. 'A indicação política é para o ministério, mas as indicações para cargos têm que ser escolhidas entre técnicos, naturalmente técnicos peemedebistas', afirmou. 'Que bom que seja assim, o ministro é ele. Imagina se ele é ministro e os outros é que decidem os cargos. Todos têm que dizer isso, se não disserem são incompetentes'.
A direção da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) é um dos cargos mais cobiçados pelo PMDB. A bancada do partido no Senado trabalha para indicar o senador Maguito Vilela para a vaga, em substituição a Paulo Lustosa. O assunto será discutido amanhã na bancada da Câmara.
Segundo a Folha Online apurou o PMDB não deve cobrar a substituição na Anvisa -- presidida por Dirceu Raposo de Mello-- mas vai querer dois cargos de comando no ministério, ainda não especificados.
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Temporão diz que não vai politizar indicações para cargos chaves do ministério
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O novo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, indicou hoje que não irá aceitar pressões do PMDB para nomear indicados do partido para as principais áreas do ministério. Em entrevista após a transmissão de cargo nesta segunda-feira, Temporão afirmou que ouvirá o partido, mas que a decisão sobre as indicações será dele.
'Eu sou todo ouvidos, vou ouvir todo mundo, só que a decisão será minha', afirmou. E observou que se o PMDB quiser ter influência nas nomeações terá que indicar nomes que tenham especialização na área, experiência administrativa na vida pública e vida lisa [sem denúncias] na administração pública.
'Por que o partido se recusaria a indicar nomes técnicos? Não entendo', disse.
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), defendeu que as indicações sejam de técnicos, desde de que filiados ao partido. 'A indicação política é para o ministério, mas as indicações para cargos têm que ser escolhidas entre técnicos, naturalmente técnicos peemedebistas', afirmou. 'Que bom que seja assim, o ministro é ele. Imagina se ele é ministro e os outros é que decidem os cargos. Todos têm que dizer isso, se não disserem são incompetentes'.
A direção da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) é um dos cargos mais cobiçados pelo PMDB. A bancada do partido no Senado trabalha para indicar o senador Maguito Vilela para a vaga, em substituição a Paulo Lustosa. O assunto será discutido amanhã na bancada da Câmara.
Segundo a Folha Online apurou o PMDB não deve cobrar a substituição na Anvisa -- presidida por Dirceu Raposo de Mello-- mas vai querer dois cargos de comando no ministério, ainda não especificados.
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