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21/03/2007
-
12h31
GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) voltará hoje ao Palácio do Planalto pela primeira vez desde que enfrentou processo de impeachment, há 14 anos. Collor vai participar de uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de outros quatro integrantes da bancada do PTB no Senado.
Lula perdeu as eleições presidenciais de 1989 para Collor e foi um de seus opositores, no PT, no episódio do impeachment.
Na semana passada, Collor ocupou a tribuna do Senado por mais de três horas para apresentar a sua versão sobre o episódio que resultou na perda de seus direitos políticos e o tirou da Presidência da República. Collor leu um documento de 99 páginas que afirma que o impeachment foi uma "grande farsa".
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) promete fazer nesta tarde um discurso no plenário do Senado para rebater a versão de Collor. Collor recebeu uma série de elogios dos colegas para a sua versão do impeachment, mas Simon não participou da sessão.
Dos 16 senadores que fizeram apartes ao discurso do ex-presidente, apenas o petista Aloizio Mercadante (SP) fez contestações. Alguns preferiram ficar calados, como o senador Tião Vianna (PT-AC).
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a Casa deve respeitar o ex-presidente independentemente de seu histórico político. Já o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) afirmou que o Supremo Tribunal Federal o absolveu e o povo de Alagoas lhe mandou para o Senado como sinônimo de perdão de seus atos.
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Collor volta ao Palácio do Planalto pela primeira vez depois do impeachment
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) voltará hoje ao Palácio do Planalto pela primeira vez desde que enfrentou processo de impeachment, há 14 anos. Collor vai participar de uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de outros quatro integrantes da bancada do PTB no Senado.
Lula Marques/Folha Imagem |
Fernando Collor de Mello beija mulher durante cerimônia de posse |
Na semana passada, Collor ocupou a tribuna do Senado por mais de três horas para apresentar a sua versão sobre o episódio que resultou na perda de seus direitos políticos e o tirou da Presidência da República. Collor leu um documento de 99 páginas que afirma que o impeachment foi uma "grande farsa".
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) promete fazer nesta tarde um discurso no plenário do Senado para rebater a versão de Collor. Collor recebeu uma série de elogios dos colegas para a sua versão do impeachment, mas Simon não participou da sessão.
Dos 16 senadores que fizeram apartes ao discurso do ex-presidente, apenas o petista Aloizio Mercadante (SP) fez contestações. Alguns preferiram ficar calados, como o senador Tião Vianna (PT-AC).
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a Casa deve respeitar o ex-presidente independentemente de seu histórico político. Já o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) afirmou que o Supremo Tribunal Federal o absolveu e o povo de Alagoas lhe mandou para o Senado como sinônimo de perdão de seus atos.
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