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22/03/2007
-
21h29
da Agência Folha
O governo do Pará anunciou hoje que irá exonerar a cabeleireira Manuella Figueiredo Barbosa e a esteticista Franciheli de Fátima Oliveira da Costa, que haviam sido nomeadas assessoras especiais do gabinete da governadora Ana Júlia Carepa (PT). Antes da nomeação, elas já costumavam atender à governadora.
De acordo com nota divulgada hoje pelo governo do Estado, as nomeações das duas profissionais foram um "equívoco administrativo" e os valores pagos a elas serão devolvidos.
O salário de assessor especial 1, cargo dado à cabeleireira, é de cerca de R$ 1.500; o de assessor especial, cargo da esteticista, é de cerca de R$ 1.000.
Os decretos de nomeação de Barbosa e Costa foram publicados no "Diário Oficial" de 14 de fevereiro. As exonerações, que deverão ser publicadas amanhã, segundo o governo, serão retroativas a 1º de março.
Os serviços prestados pelas profissionais à governadora, no entanto, continuarão sendo pagos pelo Estado, de acordo com o consultor-geral do Estado, Carlos Botelho.
"O problema não foi o Estado pagar pelo serviço [cabeleireira e esteticista], como todo e qualquer Estado paga. O equívoco ocorreu apenas porque estes serviços não poderiam ter sido pagos por meio de nomeações em cargo", disse Botelho.
Segundo o consultor-geral, um decreto de abril de 1985, do então governador Jader Barbalho (PMDB), estabelece que a governadoria (gabinete) do Estado é um órgão de assessoramento e apoio ao chefe do Executivo em suas "atribuições e compromissos oficiais e particulares".
Entre suas funções, segundo o decreto, está a assistência ao governador em questões, providências e iniciativas particulares.
"As necessidades de um chefe de Estado homem não são as mesmas de uma mulher. Existem necessidades que uma chefe de Estado tem em relação ao exercício do cargo que são muito diferentes de quando é um homem", disse o consultor.
A Folha tentou falar novamente hoje com as duas profissionais, mas não conseguiu.
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Ana Júlia exonera cabeleireira e esteticista
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O governo do Pará anunciou hoje que irá exonerar a cabeleireira Manuella Figueiredo Barbosa e a esteticista Franciheli de Fátima Oliveira da Costa, que haviam sido nomeadas assessoras especiais do gabinete da governadora Ana Júlia Carepa (PT). Antes da nomeação, elas já costumavam atender à governadora.
De acordo com nota divulgada hoje pelo governo do Estado, as nomeações das duas profissionais foram um "equívoco administrativo" e os valores pagos a elas serão devolvidos.
O salário de assessor especial 1, cargo dado à cabeleireira, é de cerca de R$ 1.500; o de assessor especial, cargo da esteticista, é de cerca de R$ 1.000.
Os decretos de nomeação de Barbosa e Costa foram publicados no "Diário Oficial" de 14 de fevereiro. As exonerações, que deverão ser publicadas amanhã, segundo o governo, serão retroativas a 1º de março.
Os serviços prestados pelas profissionais à governadora, no entanto, continuarão sendo pagos pelo Estado, de acordo com o consultor-geral do Estado, Carlos Botelho.
"O problema não foi o Estado pagar pelo serviço [cabeleireira e esteticista], como todo e qualquer Estado paga. O equívoco ocorreu apenas porque estes serviços não poderiam ter sido pagos por meio de nomeações em cargo", disse Botelho.
Segundo o consultor-geral, um decreto de abril de 1985, do então governador Jader Barbalho (PMDB), estabelece que a governadoria (gabinete) do Estado é um órgão de assessoramento e apoio ao chefe do Executivo em suas "atribuições e compromissos oficiais e particulares".
Entre suas funções, segundo o decreto, está a assistência ao governador em questões, providências e iniciativas particulares.
"As necessidades de um chefe de Estado homem não são as mesmas de uma mulher. Existem necessidades que uma chefe de Estado tem em relação ao exercício do cargo que são muito diferentes de quando é um homem", disse o consultor.
A Folha tentou falar novamente hoje com as duas profissionais, mas não conseguiu.
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