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26/03/2007
-
11h58
FABIANA FUTEMA
Editora de Brasil da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve finalizar a reforma ministerial do seu segundo mandato nesta semana. Entre as pastas que aguardam definição estão Transportes, Desenvolvimento Agrário, Previdência e Defesa. Lula também deve decidir se vai criar ou não a Secretaria de Portos --que terá status de ministério.
O Ministério dos Transportes deve ficar com Alfredo Nascimento, do PR. Ele só não assumiu o posto porque o PR tenta barrar a criação da Secretaria de Portos --que deve ser entregue ao PSB.
Para o PR, a criação da secretaria esvazia os poderes do Ministério dos Transportes. Para encerrar a polêmica, Lula se reúne hoje com Nascimento. Se a conversa avançar, Nascimento pode assumir seu lugar na Esplanada amanhã.
A expectativa é que o PR desista de boicotar a criação da Secretaria de Portos, o que abrirá caminho para o presidente nomear Pedro Britto (ex-ministro da Integração), do PSB, para o lugar. Com isso, Lula tenta prestigiar o PSB, que na reforma ministerial perdeu a Integração para o PMDB (Geddel Vieira) e reclamou publicamente da redução de espaço no governo.
Já a Previdência deve ficar com o PDT. O partido entregou a Lula uma lista com duas indicações: o presidente do partido, Carlos Lupi, e o secretário-geral da legenda, Manuel Dias. Também são cotados o ex-governador Ronaldo Lessa (AL) e o líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ).
Para o Desenvolvimento Agrário, a corrente petista DS (Democracia Socialista) manteve a indicação do atual ministro, Guilherme Cassel. Também eram cotados para a pasta o ex-ministro Miguel Rossetto (que recusou o convite), além do deputado Walter Pinheiro (PT-BA) e do dirigente petista Joaquim Soriano.
Também está em situação indefinida o ministro Waldir Pires (Defesa), já que cresceu dentro do Planalto o grupo que defende a sua substituição. Contra ele está a recente crise do controle do tráfego aéreo. É cotado para o seu lugar o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Definidos
Entre os que têm seu lugar reservado na Esplanada dos Ministérios estão Miguel Jorge e Franklin Martins.
Jorge assumirá o Ministério do Desenvolvimento, no lugar de Luiz Fernando Furlan. Já Franklin ficará com a nova secretaria de imprensa --que também terá status de ministério.
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Editora de Brasil da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve finalizar a reforma ministerial do seu segundo mandato nesta semana. Entre as pastas que aguardam definição estão Transportes, Desenvolvimento Agrário, Previdência e Defesa. Lula também deve decidir se vai criar ou não a Secretaria de Portos --que terá status de ministério.
Alan Marques/Folha Imagem |
Lula deu posse na sexta a Walfrido dos Mares Guia, Marta e Stephanes |
Para o PR, a criação da secretaria esvazia os poderes do Ministério dos Transportes. Para encerrar a polêmica, Lula se reúne hoje com Nascimento. Se a conversa avançar, Nascimento pode assumir seu lugar na Esplanada amanhã.
A expectativa é que o PR desista de boicotar a criação da Secretaria de Portos, o que abrirá caminho para o presidente nomear Pedro Britto (ex-ministro da Integração), do PSB, para o lugar. Com isso, Lula tenta prestigiar o PSB, que na reforma ministerial perdeu a Integração para o PMDB (Geddel Vieira) e reclamou publicamente da redução de espaço no governo.
Já a Previdência deve ficar com o PDT. O partido entregou a Lula uma lista com duas indicações: o presidente do partido, Carlos Lupi, e o secretário-geral da legenda, Manuel Dias. Também são cotados o ex-governador Ronaldo Lessa (AL) e o líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ).
Para o Desenvolvimento Agrário, a corrente petista DS (Democracia Socialista) manteve a indicação do atual ministro, Guilherme Cassel. Também eram cotados para a pasta o ex-ministro Miguel Rossetto (que recusou o convite), além do deputado Walter Pinheiro (PT-BA) e do dirigente petista Joaquim Soriano.
Também está em situação indefinida o ministro Waldir Pires (Defesa), já que cresceu dentro do Planalto o grupo que defende a sua substituição. Contra ele está a recente crise do controle do tráfego aéreo. É cotado para o seu lugar o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Definidos
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